quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Carnaval e Glitter, uma combinação que ainda gera microplásticos:

Entenda o impacto ao meio-ambiente 

 

A presença de microplásticos em ambientes terrestres e aquáticos é uma preocupação cada vez mais urgente. E vale um alerta aos foliões: uma simples fantasia ou maquiagem para curtir o carnaval pode contribuir para prejudicar o meio ambiente uma vez que possuem glitter, partículas minúsculas de plástico, com diâmetros variando entre 1 µm e 5 mm, e que representam uma ameaça silenciosa à saúde humana, pois podem facilmente migrar para natureza e chegar na cadeia alimentar carregando possíveis toxinas. Diante dessa realidade, a identificação de microplásticos em alimentos, bebidas e no ambiente torna-se uma questão crítica e com potencial de expansão nos próximos anos. Mônica R. Piovani, especialista de cromatografia gasosa da Thermo Fisher Scientific, líder mundial na área de ciência e biotecnologia, aponta que a preocupação é real e a busca por estes polímeros em níveis tão pequenos passa pelo processo laboratorial. 

Ações para reduzir o microplástico vem ganhando destaque internacionalmente, na Europa há novas leis e regulamentações sobre o comércio e uso de partículas de polímeros sintéticos com menos de cinco milímetros, como o glitter. No Brasil, há um Projeto de Lei 6528/2016, para proibir a manipulação, a fabricação, a importação e a comercialização, em todo o território nacional, de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria que contenham a adição intencional de microesferas de plástico. O andamento está aguardando o parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados. 

A identificação precisa desses microplásticos em amostras é crucial para garantir a segurança da saúde humana. “Acreditamos que a tendência é que laboratórios estejam cada vez mais interessados em estar preparados com equipamentos capazes de analisar a presença desses polímeros com resultados mais precisos”, destaca Mônica. 

Dentre todo o portfólio da Thermo Fisher Scientific, um dos equipamentos que pode ser utilizado na identificação destes polímeros é o GC Orbitrap Exploris com acessório para pirólise. “Essa técnica avançada permite a identificação não apenas do polímero sintético puro, mas também de resíduos de monômeros, plastificantes e outros aditivos tóxicos que podem impactar negativamente na saúde humana”, finaliza Mônica.  



Thermo Fisher Scientific


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