Somente no Estado
de São Paulo foram arrecadados mais de R$ 20 bilhões, em 2023, por meio deste tributo; saiba qual foi a principal
destinação e, sobretudo, como tentar aliviar o peso da 'boletada'
Final de ano chegando, hora de pensar na ceia de
Natal, na festa de Ano Novo... E hora também, infelizmente, de começar a pensar
como pagar o IPVA do ano que vem. A estimativa é que cerca de 40 milhões de
proprietários de veículos, em todo território nacional, já comecem 2024 com
esta obrigatoriedade em pensamento.
Razões não faltam. No caso dos automóveis, o
montante cobrado varia de 2% a 4% do valor venal*, dependendo da unidade
federativa onde está registrado. Esse montante é calculado com base na tabela
Fipe. Quem, por exemplo, mora no Estado de São Paulo, onde a alíquota é de 4%,
e tem carro avaliado em R$ 100 mil, deverá pagar R$ 4 mil ao governo estadual.
Uma grana pesada, que dói no bolso. E a pergunta
que todo contribuinte se faz, nessas horas, é:
"Pra onde vai essa
dinheirama?"
A quem não sabe, quando o Imposto de Propriedade
Veicular Automotores foi criado, em 1975, o objetivo era viabilizar a
construção e manutenção de estradas e rodovias no Brasil. Mas o tempo passou,
as leis mudaram e, hoje em dia, na prática, governadores e prefeitos usam essa
arrecadação para suprir as mais variadas demandas dessas esferas governamentais.
Trata-se, aliás, de umas das maiores fontes de receita das administrações
estaduais.
"No Estado de São Paulo, onde está presente
quase metade da frota nacional, o IPVA gerou uma arrecadação de mais de R$ 20 bilhões neste ano – um recorde. Mas que serviu, principalmente, para
compensar a perda de arrecadação de outro imposto (no caso, o ICMS) e foi
essencial para manter as contas do governo no positivo, sobretudo",
explica André Brunetta, cofundador do aplicativo Zul+, uma das maiores
plataformas de serviços automotivos do país, e diretor de Inovação e Digital da
Estapar.
"Como aliviar esse
peso?"
Nesse contexto, outra pergunta que todo ano corre à
mente do contribuinte quando sente o peso dessa 'boletada' é justamente essa.
"Por ser um imposto de valor elevado, é natural que as pessoas tentem
estudar formas de reduzir esse impacto financeiro, seja por meio das isenções
previstas em lei, seja por meio de descontos e outras facilidades de pagamento.
E esse é um aspecto importante que as pessoas também devem observar, já que
pode fazer grande diferença no orçamento doméstico".
No que se refere à legislação paulista, ele destaca
que a inclusão dos PCD's, a partir de 2008, possibilitou a isenção da taxa a
veículos de pessoas com deficiência não condutoras, ou de propriedade do seu
representante legal. "Embora tenha ficado mais rigorosa a partir de 2021,
essa medida beneficia milhares de famílias que têm alguém nessa condição por
meio da isenção total do IPVA a veículos com valor até R$ 70 mil", destaca ele, acrescentando que esse direito também se
estende a carros com mais de 20 anos de fabricação, condutores de táxi,
mototáxi, além de ônibus e microônibus - desde que utilizados no transporte
urbano, em fretamento contínuo ou em transportes escolares.
Quanto aos descontos e facilidades, o cofundador do
Zul+ destaca que, hoje em dia, há um número bem maior de possibilidades para
tentar, ao menos, aliviar essa dor. "No caso do Zul+, por exemplo, por
meio do próprio aplicativo é possível pagar o IPVA com desconto à vista;
parcelar em até 12 parcelas no cartão de crédito ou mesmo unificar o saldo do
IPVA, do licenciamento e de eventuais multas, parcelando tudo ou quitando na
hora, com valor menor. As pessoas não ficam mais sujeitas às regras que são
impostas pelos departamentos de trânsito", enfatiza.
Para tanto, basta fazer um simples cadastro e você
já consegue saber o valor a ser pago e, no próprio App, imediatamente resolver
a situação. As datas de pagamento, prazos e demais informações pertinentes
ficam todas registradas na plataforma, que ainda emite alertas em relação aos
vencimentos, para ninguém esquecer, e ainda ajuda a organizar os documentos,
boletos, comprovantes e demais registros, todos digitalizados.
Uma dica, portanto, que pode ser valiosa a quem
deseja começar o ano com menos preocupações e, principalmente, as contas em
dia!
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