sábado, 30 de setembro de 2023

Dirofilariose, a temida doença do verme do coração

Foto por Kirayan em freepik
 Ainda negligenciada por muitos, a Dirofilariose é uma doença séria, com início silencioso, que traz riscos para os pets e demanda bastante atenção por parte dos tutores


A Dirofilariose também é conhecida como doença do verme do coração e acomete principalmente os cães, mas pode ocorrer em gatos, furões e várias espécies de animais silvestres – em casos raros pode acometer humanos. A doença é transmitida pela picada de mosquito infectados, que podem ser de diversas espécies — inclusive o Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Ao picar um animal contaminado e sugar seu sangue, as larvas do verme Dirofilaria spp. passam para o mosquito vetor, onde se desenvolvem – este tempo de desenvolvimento varia de acordo com a temperatura do ambiente; em locais com temperaturas médias mais altas, este desenvolvimento é mais rápido.

Quando o mosquito contaminado pica outro animal ou o ser humano, as larvas são transferidas ao tecido muscular e migram através da corrente sanguínea até os pulmões e coração, onde podem viver por até 7 anos.

“A Dirofilariose tem como característica ser uma doença silenciosa, especialmente no seu início. É comum que os animais contaminados não apresentem nenhum sintoma nos primeiros 7 meses, servindo como fonte de infecção para outros animais. Quando os primeiros sinais aparecem, os mais comuns são a tosse e o cansaço, o que pode ser facilmente confundido com outro problema de saúde se não houver uma investigação adequada”, comenta Natália Abreu, médica-veterinária e especialista de marketing da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal.

Os sintomas da doença variam de acordo com o grau de contaminação (quantidade de larvas) presentes no organismo. Em casos de contaminação leve os animais podem ser assintomáticos ou apresentar apenas tosse.

“Nos casos de contaminação severa pela Dirofilaria immitis, os animais apresentam tosse frequente, intolerância a exercício e brincadeiras que eram comuns no dia a dia, muita letargia, fraqueza e falta de ar. Com o passar do tempo é comum observar nestes animais episódios de desmaios. No exame clínico, os sons cardíacos e pulmonares estarão anormais, e o fígado pode estar aumentado”, elucida a profissional.

De acordo com Natália, estes sinais clínicos pode dar um bom direcionamento para o diagnóstico da Dirofilariose, mas é necessário realizar exames laboratoriais para o diagnóstico conclusivo da doença.

A doença é complexa pois, como as larvas adultas se instalam preferencialmente na parede do coração, algumas lesões ocorrem no músculo cardíaco, prejudicando seu funcionamento. Ademais, quando os vermes adultos morrem eles se desprendem do coração e continuam na corrente sanguínea do animal, podendo promover diversos problemas, incluindo o risco de trombos e embolias que podem ser fatais.

“Dirofilariose é uma doença muito séria, mas que infelizmente ainda é muito negligenciada. Existem tratamentos para a doença, mas é um caminho longo e complexo para o pet e para o tutor. Em alguns casos, a quantidade de vermes presentes no pulmão e coração é tão grande que é preciso realizar a remoção cirúrgica. Dependendo do estado físico do animal, o tratamento pode ser mais arriscado do que a presença dos vermes”, Natália elucida.

Apesar disso, a prevenção contra a Dirofilariose pode ser mais simples do que parece. O combate aos mosquitos nos ambientes próximos às residências com pets é uma parte importante do processo de prevenção, que se completa com a utilização de antiparasitários de uso tópico que também tenham ação repente aos mosquitos, como o Vectra 3D®, e vermífugos orais capazes de combater as larvas da Dirofilaria immitis (microfilárias) ainda na fase jovem, sem gerar danos graves para o pet, como o Canex® Premium.

“Proteger o pet da contaminação pela Dirofilaria immitis é muito mais vantajoso do que ter que lidar com a doença. Essa proteção 360º, por dentro e por fora, é a forma mais completa de evitar que o temido verme do coração abale a saúde dos peludos, e deve ser considerada por todos os tutores e médicos-veterinários, principalmente para os cães que frequentam regiões litorâneas ou com grande incidência de mosquitos”, finaliza.

 

Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


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