segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Gestão ágil: por que essa prática que deve fazer parte do DNA das empresas?

Uma gestão ruim está entre os principais impeditivos para uma empresa não alcançar o sucesso. Afinal, os diversos acontecimentos enfrentados pelo mercado, como a pandemia, conflitos geopolíticos, ameaças ambientais entre outros eventos, reforçam a necessidade das organizações não só de terem processos bem estabelecidos, mas também a importância de investirem em uma gestão ágil eficiente que possibilite uma melhor adaptação frente as atuais transformações.

À medida que a transformação digital segue avançando nas organizações, requisitos como agilidade e eficiência ganham força. Nisso, o segmento de tecnologia, frequentemente, está inserido nas discussões acerca da importância de implementar metodologias ágeis em seus processos. Não à toa, essa é uma demanda latente nas empresas, de acordo com o estudo “Talent Gap: Tem-Year Employment Trends, Costs and Global Implications”, realizado pela PMI (Project Management Institute). Em seus dados divulgados, estima-se que, até 2030, 25 milhões de novos gerentes de projetos precisem entrar no mercado de trabalho para atender a necessidade das organizações.

O estudo aponta para uma realidade que já enfrentamos, afinal, mais do que ter processos bem estabelecidos, é necessário que haja um acompanhamento efetivo das ações, visando garantir o sucesso e crescimento da empresa. Assim, o estudo da PMI chama atenção para o fato de que as organizações precisam trazer para o seu DNA os princípios da metodologia ágil.

O entendimento dessa realidade é notório, como mostra o relatório “Change-Ready and Able: Building Agility into the Organization DNA” – o qual, segundo uma pesquisa da PwC, apontou que 53% dos COOs afirmaram que aumentar a agilidade é muito importante para que a empresa cresça.

Mas, por mais que essa seja uma necessidade latente, essa atribuição ainda é um desafio a ser superado. Isso porque, diversas companhias enfrentam obstáculos como: falta de comunicação entre equipe, de harmonia dos times nas operações; queda de produtividade, uma vez que todos parecem estar presos no modo de espera em que as tarefas e prazos são adiadas; desvalorização dos colaboradores, considerando que muitas empresas não abrem espaço para ouvir as ideias e acabam criando um ambiente de desmotivação; e ausência de processos, pela falta de uma direção clara de onde está e para qual direção ir.

Por mais que estes empecilhos sejam comuns no mercado, eles podem ser sanados através de uma gestão ágil que agregue na maior eficiência operacional. Contudo, entramos em um paradoxo em que as organizações têm amplo conhecimento daquilo que precisa ser feito, porém, não possuem recursos fundamentais para implementar tais mudanças, como é o caso de um ERP.

Por meio de um sistema de gestão, a empresa passa a ter total domínio e conhecimento acerca de seu desempenho, bem como mensurar aquilo que está em maior ascensão de demanda do mercado ou não e, assim, direcionar suas estratégias. Todo esse processo ocorre de forma automatizada, o que favorece que a equipe se destine a outras funções e tenha margem para contribuir efetivamente com ideias, utilizando o seu conhecimento em favor do crescimento da empresa.

Além disso, o software auxilia na criação de processos robustos, o que favorece a implementação de uma gestão ágil e assertiva e, assim, uma maior facilidade em localizar possíveis erros e falhas, e saná-los rapidamente de modo que não interfiram no resultado.

Contudo, não podemos creditar esses resultados apenas à uma ferramenta de gestão, como a solução plausível para a aquisição de uma gestão ágil de projetos. Isso é, o software em questão age como um auxiliador, mas a metodologia dependerá do quanto a empresa está engajada em integrar tais resoluções a fim de garantir seu franco crescimento. Para isso, contar com o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem, faz total diferença.

As mudanças frequentes do mercado abrem para as organizações a maior demanda em aprimorar os seus processos em busca de garantir maior assertividade frente aos desafios que surgem. Dessa forma, para aquelas que ainda não se atentaram à essa realidade, precisam, o quanto antes, se alinharem e adequarem suas metodologias em prol de acompanhar o atual cenário de transformação. Afinal, mais do que implementar uma nova gestão, é preciso enraizá-la no DNA da organização. 


Carlos Tofanello - CFO da Keep.
https://www.k33p.com.br/


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