sábado, 1 de julho de 2023

Drogas: educação, conscientização e prevenção desde a infância

Neuropsicóloga destaca a importância de oferecer opções saudáveis para que as crianças se sintam fortalecidas e aprendam a dizer não às drogas


Celebrado em 26 de junho, o Dia Internacional de Combate às Drogas, visa conscientizar a população sobre os problemas desencadeados pelas drogas às pessoas que a consomem e à própria sociedade. A data foi estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Resolução nº 42/112, de 7 de dezembro de 1987. 

O uso de drogas é responsável por milhares de mortes todos os anos. Por isso, cada vez mais pessoas, organizações e comunidades em todo o mundo se unem em apoio a essa causa, buscando alertar sobre o problema que as drogas ilícitas representam para a sociedade como um todo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, foram contabilizados em 2021, no Sistema Único de Saúde (SUS), 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais em razão do uso de drogas e do álcool.

Ações preventivas

Por isso, é fundamental criar e fortalecer as ações de prevenção ao uso de drogas, a partir da infância, como destaca Paula Fernanda, psicóloga e neuropsicóloga que atua na Legião da Boa Vontade (LBV) no Rio de Janeiro/RJ: “A prevenção às drogas precisa acontecer a partir da infância, pois é aquele período crítico para o amadurecimento do cérebro, e as drogas podem interferir no neurodesenvolvimento infantil. É fundamental considerar a linguagem utilizada para cada faixa etária, que seja clara e acessível, sempre priorizando uma abordagem compreensível e que respeite realmente tanto a capacidade cognitiva quanto a capacidade emocional da criança”. Ela acrescenta ainda que “é imprescindível tratar esse assunto dentro do ambiente escolar, já que a escola tem esse papel de oferecer um ambiente seguro, acolhedor e inclusivo”.


Diga NÃO às drogas!

“É importante oferecer opções saudáveis e no Bem, além do esclarecimento, para que as crianças se sintam fortalecidas e consigam realmente dizer não [às drogas]”, enfatiza Paula Fernanda. Nesse sentido, vale ressaltar que a LBV promove constantemente ações socioeducativas e preventivas de conscientização, de esclarecimento e de informação a respeito do tema voltadas aos atendidos em seus Centros Comunitários de Assistência Social e em suas escolas em todo o país, além de fomentar, pelos meios de comunicação, a sua pioneira campanha de valorização da Vida: Não use drogas. Viver é melhor!

 

Linha de atuação

De Pelotas/RS, a assistente social do Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, Cheila Radatz, também destaca a importância da prevenção: “Trabalhamos na proteção básica que é preventiva, nossas ações são voltadas para que a criança não caia em risco social. Estamos sempre nadando contra a maré, porque estamos concorrendo com os perigos das ruas, e é muito desafiador. Mas acredito muito no ser humano e na chance de mudar, temos que pôr uma sementinha positiva no coração das pessoas”.


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