O inverno é uma estação que traz consigo o aumento de doenças respiratórias que podem afetar os ouvidos, nariz e garganta. Os quadros podem causar sintomas como coriza, espirros, dor de garganta, congestão nasal, dor de cabeça e febre. Algumas das condições mais comuns são o resfriado, a sinusite, a faringite e a amigdalite.
De acordo com Renata Becker, otorrinolaringologista
do Hospital IPO, as primeiras medidas para prevenção são: lavar as mãos com
frequência para evitar a propagação de vírus e bactérias; evitar o contato
próximo com pessoas doentes; manter os ambientes arejados; e cobrir a boca e o
nariz ao espirrar ou tossir.
“É recomendado também que as pessoas se mantenham
hidratadas e descansadas para fortalecer o sistema imunológico. Outra dica é
usar umidificadores ou tomar banhos quentes para aliviar a congestão nasal e a
secura da garganta”, detalha. A médica ainda sugere lavar o nariz com soro
fisiológico nasal 0,9% várias vezes ao dia para limpeza das impurezas e para
manter a mucosa nasal hidratada.
Porém, se os sintomas persistirem ou se tornarem
mais graves, é importante procurar a orientação de um médico. A especialista
alerta que algumas situações exigem atenção médica imediata, como dores
intensas nos ouvidos ou perda significativa de audição, febre alta, dor de
garganta grave ou dificuldade para engolir.
“A não realização de um tratamento adequado para as
doenças do nariz, garganta e ouvidos no inverno pode levar a complicações
graves, como a propagação da infecção para outras áreas do corpo, o agravamento
dos sintomas, a internação hospitalar e até mesmo a síndrome respiratória aguda
grave”, ressalta a otorrinolaringologista do Hospital IPO.
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