Presente em grande parte dos lares brasileiros, pode-se dizer que o café é uma paixão nacional. Apreciado em forma de bebida, mas também em preparações como sobremesas, o grão é amplamente consumido no país.
De acordo com pesquisa realizada pela empresa
Jacobs Douwe Egberts (JDE), o café é a segunda bebida mais consumida no Brasil,
atrás apenas da água. Ainda segundo o levantamento, o brasileiro consome, em
média, 3 a 4 xícaras por dia. Mas será que esse hábito tão comum por aqui é
prejudicial à saúde?
Conforme a nutricionista Francyne Silva Fernandez,
que atua na UBS Jardim Caiçara – gerenciada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas
“Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo
– o consumo moderado do café – cerca de 4 xícaras diárias – é benéfico ao
cérebro, estimulando suas atividades intelectuais e aspectos como memória e
concentração.
Além disso, a profissional destaca que estudos
recentes têm apontado benefícios relacionados à prevenção de doenças como
câncer, diabetes tipo 2 e Parkinson devido a substâncias
antioxidantes e anticarcinogênicas presentes no alimento.
Em celebração ao Dia Nacional do Café, lembrado em
24 de maio, o CEJAM esclarece algumas questões sobre o tema. Confira!
O café prejudica a absorção de
nutrientes?
A nutricionista lembra que esse é um assunto
amplamente discutido. Um estudo realizado pela Universidade Creighton e
Universidade de Miami indicou que a cafeína, em altas doses, pode afetar a
absorção da vitamina D.
A profissional explica que o composto tanino
(presente na casca do café) é um fator antinutricional, ou seja, é uma
substância que influencia na digestão e absorção dos nutrientes. “Diante disso,
o melhor é a ingestão longe das principais refeições e com moderação”,
recomenda.
Com moderação, o café pode ser
um bom pré-treino?
Sim! Como dito anteriormente, o café possui efeito
estimulante. Essa característica se dá pela presença da cafeína, o que auxilia
na concentração e energia antes da atividade física.
Grávidas podem consumir café?
Durante a gestação, o metabolismo da cafeína é mais
lento para a mulher e para o feto, resultando numa exposição mais longa a este
composto. Assim, a recomendação é a interrupção ou redução da ingestão durante
a gravidez. Em caso de dúvidas, o melhor sempre é consultar seu médico.
O café pode prejudicar o sono?
Sim, o efeito estimulante da bebida pode ocasionar
alguns efeitos adversos relacionados à qualidade do sono. O indicado é consumir
pequenas doses no período noturno ou, em caso de sensibilidade, seu consumo
deve ser suspenso.
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