quarta-feira, 26 de abril de 2023

7 dicas de como melhorar a experiência de quem vende no Brasil

 

De acordo com estudo lançado pela Nasdaq, quase todas as compras (95%) acontecerão online até 2040. Os números não são surpreendentes, já que essa mudança nos hábitos de compra do consumidor já está bem encaminhada. As marcas estão agora sob mais pressão do que nunca para fornecer experiências gratificantes e memoráveis aos clientes. 

Essa melhora passa fundamentalmente pelos meios de pagamento. Com novos formatos, o advento do pix e a ascensão do Open Banking, no Brasil, as companhias têm várias formas de recebimento de valores. Pensando nisso, a Slice, plataforma que permite aos marketplaces e outras empresas criarem seus próprios sistemas de split de pagamentos, orquestrando e customizando de forma a atender melhor seus negócios, traz sete dicas para melhorar a experiência de venda:

 

1. Tem aproximação?

Os consumidores atualmente mostram pouca inclinação para retornar ao uso pré-pandemia de cartões de crédito físicos que exigem recibos em papel e, em vez disso, favorecem métodos sem atrito de pagamento não apenas por bens, mas por serviços. Esses métodos, que reduzem as etapas do processo de compra, incluem carteiras móveis e digitais, pagamentos com um clique, pagamentos recorrentes e por aplicativos. 

“Uma fusão de métodos de pagamento online e offline para que os clientes possam fazer compras, bem como fazer pagamentos, onde e quando desejarem, prevalecerá em 2023”, diz Sérgio Irigoyen, sócio-fundador e CEO da Slice. Alguns números apoiam tal afirmação: de acordo com o Statista, portal internacional de estatísticas de marketing, as empresas processarão US 8 trilhões em pagamentos sem atrito até 2024, um salto significativo em relação aos US 3,9 trilhões em 2020.

 

2. Pensar nas carteiras digitais

Uma pesquisa da consultoria global Capgemini considera que as carteiras digitais responderão por mais da metade de todos os pagamentos de comércio eletrônico em todo o mundo até o final do próximo ano. O número de carteiras digitais mantidas pelos consumidores pode totalizar 4,8 bilhões até 2025, acima dos 2,8 bilhões em 2020, com quase 60% da população mundial devendo ter adotado a tecnologia de carteira móvel nos próximos três anos.

 

3. Pagamentos incorporados aumentam seu alcance

Os últimos anos trouxeram um maior interesse em pagamentos incorporados -- opções de pagamento digital que são incorporadas em aplicativos que não são voltados para transações. Eles são definidos como aqueles disponíveis no checkout em sites de comércio eletrônico, pagamentos baseados em texto ou baseados em circuito fechado em que os comerciantes "possuem" toda a transação. 

“A adoção de soluções de pagamento incorporadas tem sido, até recentemente, vistas principalmente no que alguns analistas chamam de mercados ‘tradicionais’, como varejo, comércio eletrônico e transporte. No entanto, sua demanda está se tornando predominante em outros setores, entre eles saúde, educação, emprego e imóveis. Por isso, é preciso estar atento à tecnologia e fazer parcerias para que se consiga oferecer aos seus consumidores mais essa facilidade”, destaca Irigoyen.

 

4. Tem Pix?

Os pagamentos em tempo real que são iniciados e liquidados quase instantaneamente estão se tornando mais uma realidade do que nunca. Considere as estatísticas: de acordo com a MarketsandMarkets, o mercado global de pagamentos em tempo real explodirá em 2023, disparando para US 25,9 bilhões, aumento de três vezes com relação aos US 6,8 bilhões de 2018. A GrandView Research prevê que o mercado global de pagamentos em tempo real, que ficou em US 10,64 bilhões em 2020, se expandirá em 33% até 2028. 

“A flexibilidade oferecida pelos pagamentos em tempo real aos consumidores e empresas ao fazer e receber transações deverá impulsionar o crescimento das mesmas. Seu poder ajuda as empresas a fortalecer seus fluxos de caixa que, por sua vez, melhoram a eficiência operacional, o orçamento e o gerenciamento geral de caixa”, aponta o sócio-fundador e CEO da Slice.

 

5. Check-out B2B

Alguns pagamentos business-to-business (B2B) ainda estão sendo feitos por cheque em papel, mas o formato tem diminuído consideravelmente. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação de Profissionais Financeiros (AFP) em outubro passado, os cheques representam apenas 33% dos pagamentos B2B nos EUA e no Canadá, abaixo dos 50% em 2013 e 81% em 2004. 

Além disso, mais de 40% dos entrevistados da pesquisa da AFP disseram que suas organizações "muito provavelmente" converterão a maioria dos pagamentos B2B para métodos digitais nos próximos três anos.

 

6. Crescimento da IA

Em todo o mundo, os gastos com inteligência artificial (IA) por governos e empresas chegarão a US 500 bilhões em 2023, de acordo com a IDC Research. As instituições financeiras e os comerciantes continuarão a alavancar a IA para identificar atividades fraudulentas e proteger os dados dos clientes, bem como impulsionar os chatbots para ajudar na aceitação de pagamentos. 

Bancos e cooperativas de crédito também estão confiando fortemente na IA para alcançar e manter a conformidade regulatória, com dois terços das instituições já a introduzindo para esses fins, mostra uma pesquisa do provedor de tecnologia de prevenção de fraudes OneSpan.

 

7. Split Pós-Transacional

Uma solução para companhias mais maduras, onde a liberdade, independência e a capacidade de customização são fundamentais. O modelo de negócio continua internalizado, pois é aplicado no fluxo do dinheiro como um todo, e não somente na transação. 

Desta forma, a empresa consegue que todos os processos de movimentação de valores sejam internos e, com isso, controlar o fluxo independente de quem processa a transação. Neste modelo, a companhia pode customizar toda a experiência como se fosse um Lego, escolhendo, por exemplo, a plataforma de e-commerce, o banco para funding, ou qualquer outro participante do fluxo.

“Ligando, desenvolvendo e organizando os fluxos internos de controle nas diferentes áreas que envolvem dinheiro nas empresas, ele passa a fluir de forma ordenada, automatizada e com a empresa possuindo total controle e visibilidade do seu sistema. É o sistema operacional do dinheiro auxiliando as companhias a terem um maior controle de seu orçamento”, completa Sérgio.

 

 Sérgio Irigoyen - cofundador e CEO da Slice


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