Novas tecnologias, que atuam de forma centrada no cirurgião, expandem-se pelo país. Somente o robô ROSA® Knee System, da multinacional norte-americana Zimmer Biomet, já participou de 1.500 procedimentos nos últimos dois anos e está presente em 18 hospitais, de 10 cidades e oito estados brasileiros.
À medida que a tecnologia segue atrelada às
atualizações e aprimoramentos constantes da área da saúde, novas técnicas e
soluções têm contribuído exponencialmente para a melhora da qualidade de vida e
bem-estar da população brasileira. No âmbito dos procedimentos cirúrgicos, por
exemplo, o advento da robótica tem permitido ganhos cada vez mais evidentes,
tanto aos pacientes que necessitam passar pelas cirurgias, quanto às equipes
médicas, que contam com tais inovações para ampliar o índice de sucesso e
otimização do tempo dedicado a essas atividades.
No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas de
como seriam realizados esses procedimentos assistidos por robôs. Afinal, essas
máquinas operam sozinhas? Por que são importantes? Quais as principais
diferenças entre as cirurgias tradicionais e as robóticas?
Conforme apontam diferentes especialistas, o apoio
das plataformas robóticas para a realização de procedimentos como as
artroplastias de joelho – uma solução aos pacientes que sofrem de artrose
severa e necessitam de intervenção para substituir a articulação do joelho por
próteses ortopédicas -, tem permitido uma nítida evolução no que diz
respeito à precisão e eficiência dessas cirurgias, que passaram a ser feitas de
maneira muito mais personalizada, de acordo com a anatomia única de cada
paciente.
Segundo Dr. Mauro Meyer, médico ortopedista
especialista em cirurgia do joelho no Hospital Moinhos de Vento, em Porto
Alegre (RS), embora as próteses de joelho tenham ótimos resultados, a maior
dificuldade nas cirurgias convencionais é conseguir o alinhamento exato dos
componentes durante o procedimento, uma barreira que foi superada com o auxílio
do robô.
“Antes o médico faz uma
série de cálculos, por exemplo, dos movimentos de rotação do quadril, joelho,
tornozelo. O robô soma e cruza esses dados com os dos exames de imagens e
analisa como estão ligamentos, tendões, musculatura. Com a precisão do sistema
robótico, temos tido tempos menores de internação, o paciente faz a
movimentação do joelho com mais facilidade e isso causa menos dor no
pós-operatório, menos uso de analgesia, maior conforto para que o paciente
possa ir para casa mais rápido e maior longevidade dessa prótese”, comenta.
Benefícios e experiências positivas que também são
compartilhadas pelo Dr. Afonso Paulo Almeida Magalhães Neto, médico ortopedista
e traumatologista, especialista em cirurgia do joelho e ombro nos Hospitais
Orizonti e São Lucas, em Belo Horizonte (MG).
“O grande benefício da
robótica é a precisão, previsibilidade, segurança, respeito às partes moles e
cirurgias extremamente personalizadas para o melhor resultado ao paciente, tudo
isso sem tirar a autonomia do médico. Já realizei mais de duzentas cirurgias
com o apoio da robótica desde maio do ano passado e posso dizer, com segurança,
que foi a maior evolução nas artroplastias de joelho dos últimos vinte anos”, pontua.
De acordo com Dr. Marco Demange, médico ortopedista
especialista em cirurgia do joelho e professor livre-docente da Faculdade de
Medicina da USP (Universidade de São Paulo), essa precisão, inclusive, é um dos
fatores cruciais para o sucesso desses procedimentos.
“A cirurgia colaborativa permite captar informações
antes da cirurgia, por meio de exames de imagem especiais como a X-Atlas, uma
radiografia panorâmica com esferas metálicas que permitem calcular o tamanho
dos componentes da cirurgia, entre eles, a inclinação e o alinhamento das
próteses à anatomia óssea, para que o planejamento prévio seja feito em um
software exclusivo. Durante a cirurgia, o médico pode captar novamente todos os
dados do formato do joelho, especialmente para fazer ajustes finos, de maneira
que o sistema robótico colaborativo permita a remoção das saliências ósseas
para maior precisão, de forma personalizada para cada paciente”, destaca o
profissional.
Os atributos e o sucesso das cirurgias citados
pelos profissionais, devem-se muito a tecnologias como o robô ROSA® Knee
System,
por exemplo, desenvolvido pela multinacional líder mundial em saúde
musculoesquelética, Zimmer Biomet, que já atingiu o
marco de 1.500 cirurgias realizadas no Brasil, em um
curto espaço de dois anos.
Composto por uma tecnologia que integra braços
robóticos a softwares avançados, que realizam o planejamento pré-operatório em
3D e fornecem dados intraoperatórios, em tempo real, sobre tecidos moles e
anatomia óssea do paciente, o ROSA® foi projetado para facilitar a precisão do
corte ósseo e a análise de amplitude de movimento no ato cirúrgico. Centrada no
cirurgião, trata-se de uma tecnologia que contribui, principalmente, para que
as cirurgias aconteçam de forma personalizada, com a colocação otimizada das
próteses ortopédicas, de acordo com a anatomia única de cada paciente.
Atualmente, a plataforma já está disponível em 18
hospitais, de 8 estados e 10 diferentes cidades do país, em localidades como
São Paulo (capital e S.J do Rio Preto), Rio de Janeiro (capital), Bahia
(Salvador), Pernambuco (Recife), Minas Gerais (Belo Horizonte), Paraná
(Curitiba e Londrina, a primeira cidade não capital a receber a tecnologia),
Distrito Federal (Brasília) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre).
ROSA® Knee - sistema cirúrgico assistido por robô,
projetado para ajudar os cirurgiões na realização da cirurgia de substituição
total do joelho, com recursos para auxiliar nas ressecções ósseas, bem como
avaliar o estado dos tecidos moles para facilitar o posicionamento do implante
no período intraoperatório. O sistema fornece uma análise contínua de dados
para auxiliar na tomada de decisões complexas e permite que os cirurgiões usem
a tecnologia de computador e software para posicionar instrumentos cirúrgicos,
permitindo grande precisão durante os procedimentos. O ROSA® Knee apresenta o
protocolo de imagem X-Atlas™ - que fornece imagens pré-operatórias baseadas em
raios-X para criar um modelo 3D e plano da anatomia óssea de um paciente - e
mapeamento intraoperatório em tempo real da anatomia e movimento de um
paciente, para ajudar os cirurgiões a personalizarem procedimentos e otimizarem
a colocação do implante.
Zimmer Biomet
www.zimmerbiomet.com.br
Zimmer Biomet Brasil no Linkedin http://linkedin.com/showcase/zimmerbiometbrasil
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