Neste Dia Mundial
Sem Carne, lembrado em 20 de março, a Bio Mundo reforça seu compromisso e
convida a sociedade a refletir sobre a alimentação saudável e a suplementação
adequada.
A data faz parte de uma ação para incentivar as
pessoas a consumirem menos carne, que começou como um movimento de uma ONG nos
Estados Unidos, e que aos poucos foi aderida por outras pessoas ao redor do
mundo.
Um levantamento realizado pelo The Good Food
Institute Brasil (GFI Brasil) indicou que o consumo das carnes bovina, suína,
de frango e de peixe caiu 67% entre os brasileiros na sua última pesquisa em
relação ao ano anterior. Isso ocorreu diante do impacto dos preços mais altos
dos produtos e da busca por hábitos mais saudáveis, que passam por maior adoção
das proteínas de origem vegetal. A mesma pesquisa também notou que, do total de
consumidores que diminuíram a carne na alimentação, 47% pretendem reduzir ainda
mais em 2023.
Esses dados sofrem influência devido ao leque de
denominações para os diversos tipos de dietas em consequência da
restrição/escolha alimentar. Veganismo, vegetarianismo, crudivorismo,
apivegetarianismo e frugivorismo são algumas dessas dietas que a carne fica
totalmente de fora do cardápio.
Segundo a nutricionista Fernanda Larralde,
especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em
Coaching Nutricional e palestrante, parceira da Bio Mundo (rede de lojas de
produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e
bem-estar), as mudanças de hábitos partem de algo ainda maior. "O que leva
as pessoas a mudarem o estilo de vida, principalmente em relação a alimentação
está muitas vezes associada a uma ideologia, seja a preocupação com os animais
e o meio ambiente, a influência de familiares, motivos religiosos ou
espirituais e, em alguns casos, isso ocorre em decorrência de alguma condição
clínica. Porém, cada uma delas tem o seu valor e peso individual," afirma
Larralde.
Mais da metade (52%) dos brasileiros reduziu o
consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria, segundo a mesma
análise. Além disso, praticamente dois em cada três consumidores (65%) consomem
alguma alternativa vegetal (legumes, grãos, frutas) em substituição aos
produtos de origem animal pelo menos uma vez por semana, enquanto no ano
anterior esse percentual era de 59%.
De acordo com a Fernanda, a carne vermelha se
destaca principalmente por proporcionar ferro e vitamina B12 - dois nutrientes
que, caso estejam em falta no organismo, causam anemia (ferropriva e
perniciosa, respectivamente).
"Parar de comer carne tem suas vantagens e
desvantagens. A carne é uma das principais fontes de proteínas, cálcio,
vitamina B12, minerais extremamente importantes como o ferro e outros. Por
exemplo, no caso do ferro, o chamado ferro heme (Fe 2+), também chamado de
ferro ferroso ou orgânico, é encontrado apenas em alimentos de origem animal,
como carnes, aves e frutos do mar, a partir da hemoglobina e da mioglobina
provenientes desses produtos. Então, ao passar para uma dieta mais restrita, a
pessoa precisa ter um acompanhamento nutricional para assim compensar esses
nutrientes e fazer uma suplementação adequada," continua ela.
Por outro lado, a carne possui gordura e colesterol
que, quando consumida em excesso, pode fazer mal ao corpo a longo prazo.
A escolha por parar de comer carne pode contribuir para reduzir os riscos de
doenças cardiovasculares, emagrecimento, diminuição do colesterol, melhora da
microbiota intestinal, entre outros.
Agora, o maior desafio é não só deixar de consumir
a carne, mas saber escolher o melhor alimento para substituir e compor a
necessidade nutricional diária. "As dúvidas sobre os alimentos que
substituem a carne são frequentes, por isso, é extremamente necessário fazer
avaliações clínicas regularmente. Através de exames é possível identificar a
necessidade de suplementar e repor cada nutriente de maneira correta, mas é
claro, alguns alimentos já são indicados de forma tabelada nas consultas, que
podem complementar a alimentação de qualquer pessoa adepta da dieta mais
variada," informa a nutricionista.
Os alimentos mais importantes para compor um prato
nutritivo independente da dieta são a soja (dê preferência, orgânica), o tofu,
ervilha, grão-de-bico, feijão, lentilha, amêndoa e cereais em geral. Todos
esses itens podem ser facilmente encontrados em lojas de produtos naturais,
como a Bio Mundo. Hoje ela possui o portfólio mais completo para proporcionar
saúde e bem-estar com um mix de itens, incluindo produtos diet, light,
integrais, veganos, funcionais, sem glúten, sem lactose e suplementos
vitamínicos e esportivos. Somente o granel das unidades somam mais de 300
produtos, como: castanhas, farinhas, temperos, chás, grãos, frutas
desidratadas, dentre outros.
"É importante abrir o leque alimentar e
investir em leguminosas, como a soja, a lentilha, a ervilha e o grão-de-bico,
que são úteis na tarefa de ingerir proteínas. Além disso, é importante incluir
cereais integrais, hortaliças, cogumelos, algas e, claro, gorduras
saudáveis como a do azeite de oliva, sementes e oleaginosas. E para facilitar a
absorção do ferro contido nos legumes, a recomendação é incluir na refeição uma
fonte de vitamina C, que pode ser uma fruta cítrica como a laranja, o limão, a
acerola e o morango," finaliza Fernanda.
No caso da carne, alimentos para substituí-la são
fáceis de encontrar, mas quanto maior a variedade e qualidade no sabor, melhor
será e o desejo de consumir produtos de origem animal também será menor. O fato
é que o segredo está na diversidade, por isso, a Bio Mundo pensou em
proporcionar uma grande variedade e qualidade dos produtos, e assim assegurar
que os adeptos das mais diversas dietas possam encontrar todos os itens
necessários para o dia a dia, para a saúde e suplementação em um só lugar.
Bio Mundo
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