Supervisora de Nutrição e Dietética explica como
manter a saúde dos fios com hábitos simples
“Cerca de 80% da vitamina D é produzida na pele, pela
exposição a raios ultravioletas, e a menor parte dela é proveniente de alguns
alimentos. De qualquer forma, ela chega ao fígado, onde é ativada, e começa a
desenvolver diversas funções. Uma delas é favorecer a metabolização da
queratina, que é o principal componente dos cabelos”, afirma Cintya
Bassi, coordenadora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde.
Segundo a especialista, os principais benefícios da vitamina D para os cabelos são estimular o surgimento de novos folículos capilares e auxiliar o crescimento dos fios de maneira saudável.
Com rotinas cada vez mais restritas a ambientes
fechados, as pessoas estão menos expostas à luz solar, o que dificulta a
síntese cutânea de vitamina D. Assim,
para preencher essa lacuna, é fundamental incorporar hábitos saudáveis ao dia a
dia dos indivíduos, como os destacados por Cintya Bassi:
- Exposição solar de 10 a 15 minutos diários, evitando os horários de risco, das 10h as 16h
. “Não precisa pegar sol no couro cabeludo, mas
sim em braços, costas e pernas, sendo estas as formas mais recomendadas
para garantir a produção de vitamina D.”
- Consumir as fontes alimentares de vitamina D, como salmão,
cavala e atum, além de gema de ovo, alguns cogumelos, cereais
fortificados, leite e óleo de peixe.
Identificando a deficiência de vitamina D
Como saber, então, se é necessário receber uma suplementação dessa vitamina no organismo? De acordo com a coordenadora em Nutrição do São Cristóvão Saúde, “para identificar a deficiência, é preciso realizar um exame de sangue simples. Porém, podem surgir alguns sintomas que acendem o alerta, como fraqueza, dor óssea, dores musculares e depressão”.
Após comprovada a carência de Vitamina D, a suplementação é
indicada, para a reposição e dificilmente será alcançada apenas pela síntese
cutânea. Idosos, obesos, pessoas de pele negra, gestantes e indivíduos com
determinados problemas de saúde devem integram o grupo de risco para
hipovitaminose D, e por isso devem realizar uma avaliação. A vitamina D em
excesso no organismo aumenta a captação intestinal de cálcio, reabsorção tubular
renal e reabsorção óssea, levando a hipercalcemia - nível elevado de cálcio no
sangue. Dentre os sintomas relacionados, estão náusea, vômitos, fraqueza,
anorexia, desidratação e quadro agudo insuficiência renal.
Grupo São
Cristóvão Saúde
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