Quem almeja fazer um intercâmbio em breve deve começar a se planejar, principalmente financeiramente; saiba como funciona a conversão automática, ferramenta aliada desse processo
Começo de
ano é sempre a melhor época para colocar em prática as metas listadas durante o
Ano-Novo. Para aqueles que querem aliar estudos a novos horizontes, um dos
principais desejos costuma ser cursar universidades ou cursos fora do Brasil -
seja por uma curta temporada para aprender um idioma novo, realizar uma
graduação ou ainda uma pós.
De acordo
com uma pesquisa da Associação das Agências de
Intercâmbio no Brasil,
o interesse dos brasileiros em viagem de estudos aumentou em 2022. De janeiro a
setembro do ano passado, 327.135 mil estudantes realizaram intercâmbio fora do
país, frente a 289.500 mil em 2019.
Em muitos
países da Europa e até mesmo da América do Norte, lugares que brasileiros
comumente procuram, o ano letivo começa em setembro. Ou seja, janeiro é o mês
ideal para tirar do papel tudo que foi traçado. Para isso, há uma série de
tarefas a serem cumpridas.
A mais
imprescindível, sem dúvida, é tirar o passaporte e visto. O procedimento para
conseguir o documento pode demorar alguns meses, então se antecipar é
importante. Depois, decidir o destino: pesquisar sobre custo de vida, clima,
qualidade de vida, interesses profissionais e acadêmicos são fundamentais para
tomar a decisão. Escolha feita, é hora de aplicar a candidatura para os cursos
pretendidos.
Verificar a
documentação, preencher formulários, obter certificados da língua local,
solicitar cartas de recomendação e escrever carta de intenção poderão fazer
parte desse processo. A lista é grande e minuciosa - entretanto, há um ponto
crucial que merece atenção: como levar dinheiro e se sustentar com a moeda
estrangeira no novo destino?
Nesse
sentido, o mercado apresentou diversas novidades e vantagens aos consumidores
nos últimos anos. A Wise, empresa de tecnologia global que está desenvolvendo a
conta mais internacional do mundo, oferece, por exemplo, o recurso da conversão
automática, que trabalha com a taxa de câmbio desejada pelo estudante.
Como
funciona a conversão automática
De acordo
com Pedro Barreiro, líder de Parcerias Bancárias e Expansão da Wise no Brasil,
com a conversão automática, os estudantes
que almejam morar no exterior podem escolher diretamente na plataforma da Wise
a taxa de câmbio desejada e o valor que querem converter entre o real e a moeda
do país-destino.
"A partir
daí, a conversão será feita automaticamente pela plataforma quando o câmbio for
alcançado. Por exemplo, o usuário deseja converter R$ 1.000 para dólares
americanos, e a taxa no momento em que o pedido de conversão foi criado é de
US$ 1 = R$ 5. O usuário, então, configura a taxa desejada de US$ 1 = R$ 4,50.
Quando a taxa de câmbio desejada é atingida, a conversão é realizada e, ao
invés de o usuário haver convertido R$ 1.000 em 200 dólares (se a taxa do
momento da criação do pedido de conversão tivesse sido utilizada), ele receberá
222,22 dólares (com a taxa de câmbio desejada), um ganho de 22,22 dólares nessa
conversão", explica Barreiro.
E por que a
conversão automática é, de fato, interessante para brasileiros que vão estudar
no exterior? A explicação é simples: eles poderão selecionar duas entre as mais
de 20 moedas elegíveis para este tipo de operação - a moeda que o estudante
tiver saldo corrente e quer converter e a moeda para qual ele deseja converter.
Entre as opções, estão dólares americanos (USD), canadenses (CAD) e
australianos (AUD), euros (EUR), libras esterlinas (GBP), yenes (JPY) e pesos mexicanos
(MXN).
"Ele
decidirá a taxa de câmbio desejada e o valor que gostaria de converter entre as
moedas. A Wise ficará de olho e quando a taxa de câmbio desejada - ou uma que
for melhor do que ela - for atingida no mercado, converterá automaticamente o
dinheiro. A conversão só acontece se o cliente tiver saldo suficiente na moeda
de origem. O cliente também receberá uma notificação quando o seu dinheiro for
convertido. Se mudar de ideia, o usuário pode cancelar a conversão a qualquer
momento", comenta Barreiro.
De acordo com Barreiro, a conversão
automática ainda contribui para quem quer viajar a médio prazo, pois dá a
oportunidade de aproveitar a baixa da moeda. "É válido lembrar que uma das
dicas é ir convertendo aos poucos para ter um câmbio médio, ao invés de
converter tudo de uma vez só. Na maioria das vezes, a conversão gradual do
dinheiro sai mais vantajosa, principalmente com moedas de alta volatilidade
como o Real. Por isso, quanto antes começar o planejamento financeiro para o
intercâmbio, maiores são as chances de se favorecer com as quedas da moeda de
destino", finaliza.
wise@smartpr.com.br
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