sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Férias de verão: momento de proteger o pet!

Foto por boykoimages em freepik
Pulgas, carrapatos, verminoses e doenças importantes como a Leishmaniose tem maior ocorrência nos períodos de viagem, prevenção é primordial para a saúde do pet

 

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, muita gente se prepara para pegar a estrada em busca de descanso ou novos destinos para explorar e, sempre que possível, na companhia dos pets!

É nesta época do ano, também, que devemos reforçar a proteção dos pets contra pulgas, carrapatos, e doenças causadas por vírus, bactérias e parasitas.

“Algumas doenças como a Leishmaniose Visceral Canina não estão muito no radar do tutor e não fazem parte das vacinas mais frequentes dos pets. Para quem quer viajar com os cães, principalmente para áreas de praia ou que tenha maior incidência de mosquitos, como o ‘mosquito-palha’, a prevenção contra a doença é primordial, visto que é uma doença séria e que pode inclusive acometer os humanos”, relata Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal.

A Leishmaniose Visceral Canina, também conhecida como Calazar, é uma doença causada por um protozoário transmitido através da picada do mosquito-palha. Ao picar um animal infectado o mosquito se contamina com o protozoário Leishmania infantum chagasi e passa a contaminar outros animais através de sua picada.

O protozoário ataca o sistema imunológico dos cães, mas a doença é conhecida como uma doença silenciosa e difícil de ser controlada, porque muitos cães contaminados podem ser assintomáticos e não apresentar nenhum sinal clínico.

“Do momento da picada até as primeiras manifestações clínicas pode acontecer um intervalo de até 6 anos, dependendo do animal. E mesmo ele não apresentando nenhum sinal de estar doente, ele acaba atuando como reservatório do parasita e, se for picado por outro mosquito-palha em uma região em que não há casos da doença, possivelmente transmitirá aos outros animais”, Nathalia explica. “Por isso, especialmente nas férias, o cuidado contra a leishmaniose precisa ser redobrado”, reforça.

Para a maioria destas doenças e parasitoses os especialistas recomendam métodos multimodais de combate e prevenção, como por exemplo a combinação de vacinação preventiva e a utilização de repelentes tópicos veterinários formulados especialmente para os pets.

“A vacina Leish-Tec® é a única vacina para os cães contra a Leishmaniose Visceral Canina aprovada pelo MAPA e Ministério da Saúde do Brasil. A proteção individual da vacina é de até 96%, e a sua combinação com o repelente tópico Vectra 3D® cria uma defesa 360º do pet. O Vectra 3D® tem a vantagem de também proteger contra pulgas, carrapatos e outros mosquitos que podem transmitir diferentes doenças ao pet”, a profissional elucida.

 

Quais os sintomas da Leishmaniose?

Os principais sintomas da doença são a perda de pelos (alopecia), lesões de pele e úlceras (principalmente na orelha, cauda e focinho), descamação da pele na região do focinho, hiperpigmentação, emagrecimento, falta de energia, anorexia e crescimento acelerado das unhas (onicogrifose).

Animais com a doença mais avançada podem apresentar aumento do baço, aumento do fígado, problemas no fígado, vômitos, diarreia que pode apresentar sangue, perda muscular, alterações oftálmicas e problemas locomotores e articulares.

“Além destes sintomas, como a Leishmaniose enfraquece o sistema imunológico do pet, ele fica mais susceptível à outras doenças causadas por vírus e bactérias. Se a Leishmaniose não for corretamente diagnosticada e tratada por um médico veterinário ainda no seu início, a doença pode levar o animal ao óbito.” Nathalia alerta.  

 

A Leishmaniose tem cura?

Até alguns anos, todos os animais diagnosticados com Leishmaniose deveriam ser eutanasiados, seguindo as diretrizes dos órgãos de saúde pública. Atualmente esta recomendação já não é mais obrigatória, mas não existe cura total da Leishmaniose nos cães.

“O que existe é a cura clínica, utilizando fármacos adequados que são capazes de reduzir a quantidade dos parasitas circulantes no organismo do pet, possível de combater e minimizar os sintomas da doença e trazendo uma melhor qualidade de vida ao cão. Mas nenhum remédio conhecido até hoje é capaz de eliminar completamente a Leishmania do organismo do pet. Por isso a prevenção é tão importante, o tutor precisa estar atento para utilizar métodos de proteção que reduzam de forma significativa as chances do animal contrair a doença”, finaliza.

 



Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br

 

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