O tutor precisa estar atento às necessidades do animal e preparar uma malinha com os objetos do pet, além de pensar na segurança e bem-estar durante o trajeto
Férias de verão para muita gente é sinônimo de
viagem, e sempre que possível levando o pet junto. Enquanto os felinos são
animais extremamente caseiros e prezam pelo seu território, os cães são
companheiros que topam qualquer aventura, afinal, eles adoram desbravar novos
locais e fazer novos amigos!
Para que o pet e a família tenham momentos de
diversão e uma coletânea de boas memórias criadas na viagem, é importante planejar
o roteiro levando em conta algumas necessidades do pet, programando paradas
durante o trajeto e verificando a disponibilidade de locais pet
friendly para que o companheirinho peludo também participe dos
passeios.
“O tutor deve lembrar que o pet também está
viajando, então é essencial que ele tenha uma malinha com seus brinquedos,
comida, os remédios que toma, caminha ou cobertor para que ele possa dormir
confortável, shampoo e toalha caso haja necessidade de dar banho durante a
viagem”, explica Tais Motta Fernandes, médica veterinária gerente de produtos
da Avert Saúde Animal.
A profissional também lembra que segurança é
importante, por isso é recomendado que o pet tenha uma coleira com
identificação do animal, nome e telefone do tutor. A carteirinha de vacinação
do animal também deve ser levada, caso haja necessidade de passar em consulta
durante a viagem, e o tutor deve estar atento sobre quais os veterinários mais
próximos do local em caso de urgências.
Para que a viagem seja segura e confortável aos
peludos , é importante que o transporte seja feito usando um dispositivo
de segurança adequado para o seu porte, como caixas de transportes, cadeirinhas
ou cinto de segurança específico para pet. Antes de pegar a estrada, um passeio
longo ajuda a gastar energia e relaxar, deixando o pet mais tranquilo durante o
percurso.
“Alguns pets são mais sensíveis aos movimentos do
carro, ficando enjoados e até mesmo vomitando. É aconselhável que o tutor
reduza a quantidade de alimentos fornecida ao pet no dia da viagem, oferecendo
alimentos leves até cerca de 2h antes do momento de pegar a estrada. Em alguns
casos, pode ser necessária a utilização de medicações para prevenir o enjoo,
mas sempre seguindo as recomendações do médico veterinário responsável pelo
pet”, Tais instrui.
É aconselhável pegar a estrada nas horas mais
fresquinhas do dia, no comecinho da manhã ou finalzinho da tarde, para que o
calor não seja um fato estressante para o pet. Nos trajetos mais longos, é
importante pensar em paradas a cada duas ou três horas para que o pet beba
água, faça as suas necessidades fisiológicas em local apropriado e estique as
patinhas. Caminhar um pouco durante estas paradas pode ser uma ótima opção para
os pets e para os humanos!
“Ao chegar no destino é importante proporcionar ao
pet um momento em que ele possa fazer o reconhecimento do local. O tutor deve
deixar bem exposto o local de fácil acesso que vai ser destinado ao pet, com os
seus objetos de uso individual, brinquedos, coberta, tapetinho higiênico e tudo
o mais. Assim o pet já vai se sentir mais confortável. Vale lembrar que
passeios em praia e piscina precisam de atenção redobrada, e sempre que
possível é importante utilizar protetor solar nas áreas sem pelos,
como focinho, barriga, ponta das orelhas e patas, especialmente
em dias mais ensolarados”, finaliza.
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