Os preparativos para a Black Friday já começaram. Considerada como uma data tão aguardada pelo varejo, esse ano será realizada em um cenário atípico com a simultaneidade da Copa do Mundo. A combinação desses dois eventos poderá impulsionar ainda mais as vendas nesse período, reforçando a necessidade de adequação dos varejistas frente a esse novo desafio para virar o jogo.
As projeções da Black Friday em 2022, são
promissoras. De acordo com uma pesquisa realizada pela Ecglobal sobre o
comportamento dos consumidores para esse período, 76% dos mil entrevistados têm
intenção de realizar novas compras, dentre os quais o orçamento da Copa do
Mundo já consta entre as suas prioridades.
Diante disso, os desafios do varejo são ainda
maiores. Afinal, com a intensificação da utilização dos canais digitais pelos
consumidores, os varejistas têm a árdua tarefa de conhecerem a fundo os seus
clientes e identificarem os seus gostos e preferências em diferentes
plataformas.
Tal fato reforça a importância do setor em investir
na utilização de recursos tecnológicos, como o uso do Big Data,
que auxilia na obtenção de dados e informações dos clientes de maneira imediata
– algo que, cada vez mais, vêm sendo priorizado pelos consumidores durante sua
jornada de compras.
Entretanto, mais do que conhecer o perfil de seus
clientes, é fundamental também que haja um equilíbrio na cadeia produtiva. Isso
é, para que o negócio obtenha resultados positivos durante as vendas nesse
período, é essencial analisar se o produto em promoção vai de acordo com o
interesse do público, bem como verificar se há a quantidade certa e se o preço
está adequado.
Por sua vez, tais aspectos não são executados
separadamente, o que traz à tona a atuação da tecnologia para o varejo como um
diferencial. Isso porque, a sua utilização age como um grande impulsionador
para a cadeia produtiva como um todo, auxiliando em todo o processo de
suprimento das demandas.
Considerando a brevidade em que a época de
crescimento das vendas se aproxima, contar com o apoio de uma plataforma de
gestão robusta como o ERP, certamente fará toda a diferença nesse processo. E,
se tratando do varejo, a ferramenta é um excelente diferencial para determinar
e adequar ações, ter um controle efetivo de logística, definir um modelo de
precificação e posicionar o produto e valor de modo favorável no mercado.
Entretanto, o software de gestão a ser implementado
precisa ter uma sólida robustez e capacidade para operar em um sistema
multiplataforma, além de inserir e tratar as informações através do BI (Business
Intelligence), de modo que forneça uma análise eficiente e
assertiva e auxiliando nos processos de tomada de decisão – que passam a ser
baseados em dados precisos de todas as operações.
Obviamente, estamos falando de um setor e período
que apresenta diversas variáveis. Por isso, é ainda mais essencial que, desde
já, sejam adequados os pontos do negócio de dentro para fora, a fim de obter o
melhor resultado e desempenho. Ou seja, o quanto antes o varejo aprimorar a
suas ações desde o supply chain até a experiência de
compra dos clientes, maiores são as suas chances de desempenho e crescimento,
que ajudarão a marcar um golaço antes dos minutos finais do segundo tempo.
Marcelo
Coleta - diretor da unidade Seidor Retail, empresa
dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de
software e serviços de TI para o segmento de varejo.
Seidor
http://www.seidor.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário