segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Saiba como alguns alimentos contribuem para a saúde das mitocôndrias e como isso influencia na longevidade humana

 

Divulgação

As mitocôndrias são organelas responsáveis pela produção de energia celular e estão diretamente ligadas ao aumento da longevidade humana. Dentro de uma análise detalhada do metabolismo mitocondrial, é possível buscar estratégias para o seu bom funcionamento e, consequentemente, inúmeros benefícios para a saúde.

Estudos recentes mostram que, quando a mitocôndria funciona abaixo do que é considerado ótimo, gera-se um estresse oxidativo nesse organismo e, consequentemente, permite que o organismo fique mais susceptível ao aparecimento de doenças do envelhecimento.

 

Corrigir o estado inflamatório e o estresse oxidativo que pode ser causado pela má alimentação ou ausência de prática de exercícios, tem a capacidade de gerar nas células a hormese, que é um processo biológico, onde o organismo responde de forma positiva a toxinas e outros agentes, o que ativa genes capazes de desacelerar o envelhecimento das células. 

“As mitocôndrias são de extrema importância para a longevidade. Primeiro porque 10% do nosso peso corporal é composto por elas. Além disso, entendemos hoje, que as mitocôndrias têm uma fisiologia mais abrangente, em relação a só gerar energia. Por estarem presentes por todo o corpo, elas favorecem o processo de envelhecimento com certa autonomia. Portanto, se queremos envelhecer de forma saudável, devemos estimulá-las através da nutrição e do controle do estresse oxidativo, o que irá favorecer o ganho de massa muscular, revertendo os processos de dinapenia e sarcopenia, que é a perda de força e massa muscular, secundárias do evenvelhecimento”, explica o médico, Dr. José Ribas, da Clínica Reviv. da Clínica Reviv. 

Existem cerca de 40 substâncias como vitaminas, minerais, ácidos graxos, aminoácidos e compostos bioativos, que agem diretamente no equilíbrio celular e das mitocôndrias. Alimentos específicos como romã, amora, jabuticaba, morango, nozes e framboesa, são ricos em uma substância chamada Urolidina A. Segundo estudos, ela é capaz de modular os níveis de estresse oxidativo nas mitocôndrias, e também, no aumento do volume das mesmas. 

Quando esse estresse oxidativo, provocado nas mitocôndrias, é prolongado e maior do que deveria, é possível que aconteça um colapso e, até mesmo, a morte celular. A Urolidina A também contribui para a saúde dessas organelas, o que evita que elas adoeçam e desenvolvam patologias como Parkinson e Alzheimer, provenientes da disfunção mitocondrial.

 

De acordo com o Dr. José Ribas, outros alimentos como o espinafre, brócolis, tomate e couve de Bruxelas, são ricos em alfa lipoico, uma substância capaz de melhorar a função mitocondrial, em especial de produção de energia. Ela também auxilia na limpeza e remoção de metais pesados, que favorecem o surgimento doenças, inclusive, câncer. 

O envelhecimento é, portanto, resultado do acúmulo de danos causados nas células, provenientes do excesso de estresse oxidativo, produzido nas mitocôndrias. Por isso, é importante buscar profissionais da área para que avaliem a saúde das células, e planeje a partir de exames específicos, estratégias para a melhora do sistema mitocondrial, e com isso, promover a saúde do corpo e a qualidade de vida de cada indivíduo. 

 

Douglas Ramalho


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