Segundo a médica, alguns hábitos podem ocasionar infecções como candidíase, vaginose bacteriana bem como dermatites e alergias, irritações e alergias na região íntima
O verão se aproxima e, com ele, não faltam convites para aproveitar a praia e a piscina. Sem dúvidas, fica difícil não aceitar, afinal, as altas temperaturas pedem passeios ao ar livre e, de preferência, com algum passatempo molhado para refrescar. “É uma época deliciosa, mas as mulheres precisam tomar alguns cuidados a mais para evitar problemas de saúde íntima”, afirma Dra. Carla Geni Staats, médica ginecologista e diretora da AMCR (Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil).
Segundo a médica, alguns hábitos podem ocasionar infecções como candidíase, vaginose bacteriana e infecção pelo vírus HPV, além de irritações. Sendo assim, a médica listou algumas dicas para evitá-las e curtir o verão livre desses incômodos. Confira!
1 - Não permaneça de biquíni molhado por muito tempo
A água do mar contém sal e areia, e ambos podem
favorecer a proliferação de fungos, bactérias e o surgimento de doenças
ginecológicas, como infecções urinárias, candidíase, vaginose bacteriana, entre
outras. Além disso, o tecido sintético do biquíni, combinado com o calor e a
umidade da região, formam um cenário prejudicial para a saúde feminina. Por
isso, a recomendação é trocar o biquíni o mais rápido possível, por um biquíni
seco ou por uma calcinha de algodão.
2 - Evite sentar diretamente na areia da praia
Entre os perigos desta prática está a contaminação por bicho
geográfico que, em geral, tem como primeiro foco da infecção os pés ou nas
nádegas. Mas ao sentar diretamente na areia, a mulher abre outras oportunidades
para o parasita. Portanto, o ideal é entrar sempre em uma canga, toalha ou numa
cadeira própria. “O compartilhamento de cadeiras também não é recomendado pelas
mesmas razões: ela pode estar contaminada por fungos, bactérias e vírus”, diz a
médica.
3 - Não passe horas na piscina
Por ser tratada com cloro, a água da piscina pode
ser prejudicial para a saúde íntima da mulher pela mesma razão da água do mar:
pode favorecer a proliferação de fungos. Embora o cloro aja na água se
dissociando e formando subprodutos diferentes, que por sua vez destroem ou
anulam a atividade de micro-organismos, a umidade em excesso não é positiva
para as mulheres. “Da mesma forma que nossas mãos e pés ficam macerados, ocorre
o mesmo com a pele da região íntima. A dica é evitar que isso aconteça”,
explica a especialista.
4 - Cuidado com a quantidade de produtos
nos banhos de imersão
Ao fazer banhos de imersão em banheiras ou
ofurôs, fique atenta à quantidade de sabonetes, óleos e outros produtos que
estão sendo colocados na água. O excesso deles pode irritar a região genital e
causar o efeito da maceração. “Além disso, a temperatura da água também não
deve estar muito quente, pelas mesmas razões”, finaliza a médica.
AMCR - Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do
Brasil
https://amcrbrasil.org/#!/quem


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