A maior parte do que você realizou e ainda irá realizar na sua vida, dependem das escolhas que você fez e fará dia após dia.
O maior dom do ser humano é a liberdade para fazer
escolhas. Ele é o produto de suas escolhas.
Como disse Jean Paul Sartre: “Somos livres para
escolhermos e condenados pelos resultados dessas escolhas“.
Até mesmo pequenas escolhas podem influenciar toda
uma vida. Você escolhe aceitar ou recusar, ser responsável ou irresponsável,
revidar ou conter-se, comprometer-se ou procrastinar, mudar ou não mudar,
resistir ou não resistir.
Viver é uma sequência de escolhas certas ou
erradas, umas melhores e outras piores, com consequências positivas ou
negativas. Mesmo que a intenção seja positiva, se o resultado for diferente do
desejado, a responsabilidade é sua.
Fazer escolhas é ponderar entre o conhecido e
desconhecido, analisar os poucos benefícios do certo e os enormes do duvidoso
ou refletir sobre os riscos e oportunidades. Tudo isso mesclado, pensado e
repensado, colocado na balança junto com o medo, a coragem e as incertezas,
para se chegar finalmente à escolha que se espera ser a melhor.
As dificuldades para uma tomada de decisão são
muitas. Fazer regime ou assumir o próprio corpo? Viver para trabalhar ou trabalhar
para viver? Economizar para o futuro ou desfrutar melhor o presente? Ter um
filho aos 25, aos 35 ou aos 45 anos? Trocar o carro usado por um novo, ou
viajar? Trabalhar numa empresa de grande porte ou ter o próprio negócio? Muitas
pessoas não se dão conta que a escolha e a renúncia são como as duas faces da
mesma moeda. Ao pensarmos nas vantagens de optar por uma alternativa, também
teremos que ter consciência das desvantagens de renunciar à outra.
Então como fazer a melhor escolha?
Ao fazer escolhas você deve lembrar-se da
importância de se manter em sintonia com seus valores e crenças, com aquilo que
você acredita fielmente ser o melhor. É muito importante que tenha feito uma
ponte com o futuro, experimentando, sentindo, vendo e ouvindo o que deseja de
resultado. Outra boa dica para fazer melhores escolhas é pesquisar sobre o
assunto, entender os diversos pontos de vista principalmente de quem já teve o
resultado que você deseja.
E claro, siga sua essência, aquilo que realmente
faz seu coração bater, para não se arrepender mais tarde, entrando em conflito
consigo mesmo.
No processo de escolhas, existem três tipos de
pessoas.
As “pessoas do ontem” que escolhem se lamentar
sobre o que passou, tentando modificar o que não pode ser mudado, como se fosse
possível viajar na máquina do tempo, deixando de aproveitar e viver o momento
presente.
As “pessoas do amanhã” que são exclusivamente
voltadas para o futuro sem viver o presente, com escolhas ilusórias, decisões
instáveis, se preocupando com problemas que nunca acontecerão e sempre sonhando
com os olhos fechados.
As “pessoas do hoje” que são centradas na realidade
e desfrutam verdadeiramente cada momento, pesando suas escolhas com sabedoria,
um olho no passado para não repetir os mesmos erros e outro no futuro provável
procurando escolher certo no presente.
O ser humano deve escolher sendo honesto consigo mesmo, pois ele será sempre responsável por suas escolhas.
Bruno
Adriano Muselli de Mendonça – Vendedor há mais
de 22 anos, trainer em Programação Neurolinguística, especialista em
Inteligência Emocional para líderes e para as organizações. Treinador
Comportamental Sistêmico, que tem como seu lema e conceito a frase "1% Ao
Dia", pois acredita que as pessoas e empresas podem e conseguem, dia após
dia, aperfeiçoar seus processos e fazer pequenos ajustes e adaptações indo ao
encontro de sua vida realizadora. Autor do livro "A jornada da
felicidade", pela Literare Books International.
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