Os casos de depressão entre atletas são muito comuns, mas você sabe o que causa essa condição?
A depressão é, sem dúvida, uma das doenças mais comuns e perigosas do século XIX, mas existem algumas nuances que geram dúvidas como, por exemplo, por que determinadas profissões têm maior índice da doença?
Os casos de depressão no esporte têm se tornado cada vez mais comum, contrastando com uma aparente vida de luxo e auto superação, no entanto, existem vários fatores que podem colaborar para isso.
No artigo “O uso da psicologia e da psicanálise para alta performance esportiva” escrito pelo Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, essa relação é analisada, em especial no caso de esportes que necessitam de altos rendimentos.
Apesar de muitas vezes glamourizada, a rotinas de um atleta pode ser desgastante física e mentalmente, segundo Dr. Fabiano de Abreu, a necessidade por resultados e pressão por rendimento esportivo podem causar doenças psicológicas nos atletas.
“O sucesso ou a vitória podem induzir nos atletas um
sentimento de separação da família ou do público, produzindo ansiedade e
vergonha consideráveis, que levam à inibição da performance [...] O sentimento
gerado por uma grande quantidade de pessoas assistindo pode causar, por
exemplo, crises de pânico que afetam drasticamente os atletas”.
“Alguns
atletas ainda carregam consigo um temor relacionado à vitória devido ao
sentimento negativo acerca da sensação de que são superiores aos outros [...]
Para lidar com contextos desafiadores que surgem nos esportes de alto
rendimento, pode ser necessário um sólido senso de autoestima desenvolvido
durante a infância, sendo que um senso fragilizado de si pode tender ao colapso
diante de situações de pressão”. Afirma no artigo.
Além
das questões diretamente psicológicas, existem as questões físicas que também
impactam na saúde mental do atleta, como o convívio com lesões e necessidade de
superar os limites do corpo.
Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela
- PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e
história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e
internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises
Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe
do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International,
Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê
científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências
do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da
UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil,
investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da
APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro de 4 sociedades de
alto QI, entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple
Nine Society.

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