domingo, 18 de setembro de 2022

Estresse: o que fazer para aliviar os sintomas?

Divulgação Stock Imagens
Psicóloga, psicoterapeuta e psicanalista Beatriz Breves compartilha quatro dicas para suavizar a rotina


Mesmo após dois anos no convívio com a pandemia da COVID-19, as sequelas deixadas pela doença ainda permanecem, principalmente quando se trata sobre saúde mental. Em março de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou um estudo que indica que o impacto do coronavírus fez aumentar em mais de 25% o número de casos de depressão e ansiedade no período de 2020.

Perante este panorama, um dos sintomas mais relatados pelas pessoas durante a pandemia foi o aumento do estresse: seja devido à sobrecarga do dia a dia, pelo período de incertezas e isolamento social ou até mesmo em decorrência a contaminação do vírus.  Diante destes fatores, mais do que conscientizar a sociedade sobre os cuidados com a saúde mental, para este Dia Mundial de Combate ao Estresse, 23 de setembro, a psicóloga, psicoterapeuta e psicanalista Beatriz Breves, especialista na Ciência do Sentir, compartilha algumas dicas práticas para suavizar a tensão da rotina e diminuir o estresse. Confira:

Parar e respirar: a maioria das pessoas possui uma rotina corrida. O estresse pode se acumular a partir das interações, dos relacionamentos familiares e dos problemas no trabalho. Para desligar-se desses desgastes e conectar-se consigo mesmo, é importante separar alguns minutos do dia para desestressar, simplesmente não pensar em nada, focar na realização de exercícios de respiração (mindfulness), ler um livro ou admirar a natureza. Este é um momento para cuidar da própria saúde mental e dos sentimentos.

Ficar offline: todos são expostos diariamente a um turbilhão de informações. Esse excesso sobrecarrega a cabeça e cria uma sensação de mal-estar. Sendo assim, uma das formas de relaxar é se desconectar das redes de comunicação, tanto do celular, do computador quanto da televisão. Os estímulos constantes das telas podem causar exaustão mental e colaborar para o aumento do estresse. Por isso, é válido ter esse período off durante o dia, nem que seja por uma hora.

Realizar atividades em grupo: tão fundamental quanto os momentos as sós, passeios e conversas com familiares e amigos são necessários para aliviar o estresse. Uma chamada de vídeo, uma troca de mensagens, jogar boliche ou viajar no final de semana proporcionam momentos de descontração e fortalecem os laços entre a pessoas envolvidas.

Procurar ajuda: nem sempre as técnicas para desestressar vão funcionar, afinal, cada pessoa é de um jeito e sente as coisas de uma forma. Fazer terapia é um modo eficiente para lidar e diminuir o estresse. Um profissional conseguirá ajudar a pessoa a entender seus hábitos, hobbies e reações diante as situações as quais convive, bem como olhar as emoções por outra perspectiva e assimilar as diferentes formas de se expressar. Além disso, a terapia poderá trabalhar nos motivos que levam ao estresse e cooperar para uma melhor qualidade de vida.

 

Beatriz Breves - presidente, membro efetivo e fundador da Sociedade da Ciência do Sentir (SoCiS), Beatriz Breves é mestre em Psicologia pela American Word University (AWU/Iowa/USA), psicóloga, bacharel e licenciada em Física, com especialização em Física Moderna com base na Física Clássica pela Faculdade de Humanidades Pedro II (FAHUPE). Também é psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise, filiada à International Psychoanalytical Association (SBPRJ/IPA), e psicoterapeuta analítica de grupo pela Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo (SPAG-E.Rio), da qual foi presidente no biênio 1998-99. Autora da Ciência do Sentir, entre outros livros escreveu: “Macromicro – A Ciência do Sentir”, “O Homem Além do Homem”, “A Fronteira do Adoecer – Por que Você Adoece?”, “O Eu Sensível”, e “Falando de Sentimentos com Beatriz Breves”, “Entre o Mistério e a Ignorância – o Desvendar da Psique Humana” todos publicados pela Mauad Editora.

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