A síndrome de Asperger é um estado do espectro autista. As pessoas que apresentam essa condição sentem dificuldades com a interação social, têm uma comunicação ineficiente, mas, ao mesmo tempo, muito interesse em saber tudo sobre um único assunto, ou seja, sobre tópicos específicos. Por isso, quem possui esse transtorno precisa buscar por atendimento comunicacional e terapia comportamental para facilitar a convivência e o aprendizado.
Segundo a professora do curso de Psicologia da UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Caxangá, Larissa Oliveira, a principal característica da Síndrome é a forma como o indivíduo percebe o mundo e interage com as outras pessoas. “É muito importante falar sobre isso, porque 1% da população mundial tem TEA, que é o Transtorno de Espectro Autista, e o Asperger é um espectro dele. Essas pessoas podem se perguntar o motivo de 'ser diferente' e sentir que essa diferença social significa que não são entendidas. Por isso, a informação é tão importante”, explica a psicóloga.
O diagnóstico, geralmente, é realizado por uma equipe multidisciplinar, com profissionais como fonoaudiólogo, pediatra, psiquiatra e psicólogo. Como a Síndrome varia de pessoa para pessoa, pode ser difícil de ser diagnosticada. Entre os principais sintomas que as pessoas que possuem o distúrbio podem apresentar estão a expressão facial, o tom de voz, piadas e sarcasmos, imprecisão, conceitos abstratos, a dificuldade de interação social e o apego por um tópico ou assunto específico, por exemplo.
“Elas podem parecer insensíveis, se comportar estranhamente e serem socialmente inapropriadas. Além disso, ainda buscam ficar sozinhas, principalmente depois de sobrecarregadas por outras pessoas. Por isso, se esses sintomas forem identificados, é necessário buscar ajuda de profissionais, como um psicólogo, para que o diagnostico seja feito e o tratamento comece a ser realizado”, finaliza.
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