terça-feira, 2 de agosto de 2022

Comércio pode contribuir para o descarte correto do óleo de cozinha usado e ajudar a reduzir impactos ambientais

 
Instalação de pontos de coleta do óleo pós-consumo pode ser feita sem custos, cumpre legislação sobre a Logística Reversa e atrai consumidores  

 
O óleo de cozinha é um item básico na mesa do brasileiro e o descarte inadequado do produto usado pode gerar resíduos. Assim, sua destinação correta ajuda a reverter possíveis danos ambientais além de contribuir para a fabricação de novos produtos.
 
Em 2021, uma parceria firmada entre indústria e comércio para conscientização sobre o descarte adequado do resíduo gerou a coleta de 764.277 litros de óleo, superando a meta prevista para o período, que era de 700 mil litros. Atualmente, no estado de São Paulo, estão instalados 2.700 pontos de entrega voluntária em 130 cidades atendidas pelo programa.
 
Para contribuir com o aumento de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), a participação do comércio é fundamental e agrega vários benefícios. Para a população, é a comodidade de encontrar um local mais próximo para o descarte do óleo residual, já para o comerciante, é o cumprimento da legislação, com a participação no sistema de Logística Reversa.
 
Vale lembrar que a adesão é gratuita e não há custos para a aquisição do coletor, transporte e destinação do produto (pois são de responsabilidade do fabricante ou importador parceiro).
 
As empresas que aderirem ao Óleo Sustentável – programa coordenado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) que promove a conscientização sobre o armazenamento e descarte corretos do óleo de cozinha usado - podem encontrar mais informações sobre como funciona a plataforma, as metas e as possibilidades de atuação nos links: https://www.fecomercio.com.br/projeto-especial/logistica-reversa/oleo-de-cozinha-usado e https://www.oleosustentavel.org.br/



Termo de compromisso para Logística Reversa de óleo de cozinha usado

O termo, assinado pela ABIOVE, APAS - Associação Paulista de Supermercados –, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sindicato da Industria de Óleos Vegetais (SINDOLEO), estabelece metas anuais quantitativas de recolhimento e destinação do resíduo, além de metas geográficas de ampliação e instalação de PEVs no Estado e iniciativas de educação ambiental e comunicação. O varejo pode contribuir de duas formas: cedendo espaço para a instalação de PEVs e conscientizando funcionários e consumidores, por meio de ações de divulgação veiculadas em banners no interior do estabelecimento, nas mídias sociais e nos canais digitais.
 
Quando a população leva óleo usado para os PEVs, ela ajuda na geração de emprego e renda dos parceiros de coleta e das indústrias recicladoras, que destinam o material para criação de novos produtos, como sabão, tintas, vernizes e biodiesel, por exemplo. Atualmente, apenas 2% da mistura de matérias-primas utilizadas para a fabricação de biodiesel é composta por óleo vegetal residual.
 
A estimativa é que, a cada litro do produto pós-consumo, sejam gerados 250ml de resíduos, que poderiam ser destinados para a produção de biocombustíveis, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa.


 
FecomercioSP

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