Não há área mais demandada no mercado do que a de finanças. Responsável pela administração dos recursos financeiros da empresa, gestão de riscos, oportunidades, planejamento e resultados, se torna uma das mais importantes bases de sobrevivência de companhias dos mais diversos portes e segmentos. A contratação destes profissionais é uma necessidade constante no mundo corporativo – mas, ao mesmo tempo, custosa de ser mantida em alto nível de excelência.
Independentemente do regime político vigente no
país ou atratividade do cenário econômico, um bom executivo de finanças sempre
será a peça-chave para o crescimento ou desmoronamento do negócio. Quando capaz
de organizar um departamento saudável, será essencial para prover o capital
necessário para que a companhia se mantenha competitiva no mercado, buscando
obter receitas no curto, médio e longo prazo e, acima de tudo, como utilizar os
recursos financeiros a favor da organização.
Em momentos de aquecimento econômico, é dever da
área financeira gerir o fluxo de caixa viabilizando estratégias que alavanquem
a companhia no mercado – seja pela firmação de parcerias comerciais,
investimentos no desenvolvimento de novos projetos, ou outras ações focadas na
otimização de processos e análise de produtividade. Já em períodos econômicos
instáveis, por sua vez, é de sua responsabilidade gerenciar as finanças em viés
de contenção de ameaças, por meio do fechamento de operações, cortes
orçamentais ou redução de custos necessários em quaisquer atividades ou times.
Não à toa, a pandemia foi um dos maiores
impulsionadores da necessidade de um departamento robusto de finanças nas
empresas, de forma que conseguissem contingenciar, ao máximo, os impactos
econômicos da crise na perpetuidade do negócio. Ao longo de 2021, por exemplo,
a busca por estes profissionais aumentou 80% em relação ao ano anterior,
segundo dados compartilhados pela Wide.
Em uma exigência notável, os critérios de avaliação
de retenção destes talentos vêm se tornando cada vez mais seletivos –
substituindo todos aqueles que não se demonstrarem preparados e capacitados
para trazerem melhores resultados neste momento crítico de recuperação
econômica.
Muito mais do que ter o conhecimento, o
profissional de finanças deve ser capaz de compreender profundamente o negócio,
analisando as oscilações do mercado e quais ações tomar em meio a tamanha
instabilidade para reter custos desnecessários e impedir o fechamento de portas
da companhia. Ou, ainda, como utilizar esses fatores a favor da empresa,
redirecionamento investimentos nas áreas mais estratégias de diferenciação.
Aliado a essas capacidades, uma boa habilidade
interpessoal também faz toda a diferença para um bom desempenho desses
profissionais – uma vez que seu sucesso ou fracasso estará intensamente
relacionado à qualidade comunicacional com seus colegas, outros times da
empresa e parceiros de negócio, sejam eles atuais ou futuros. Quanto melhor for
sua desenvoltura comportamental, mais fortes serão as relações profissionais
construídas.
Gerenciar uma companhia em meio a uma legislação
complexa e constantemente passível de mudanças é uma missão desafiadora –
especialmente, em cenários de crise como o que estamos vivendo com a pandemia
e, mais recentemente, os impactos da Guerra na Ucrânia. Mas, com o apoio de um
profissional qualificado e preparado para lidar com tais impactos, os danos
destes e de qualquer conflito na empresa serão imensamente reduzidos.
Não importa a época do ano ou cenário do mercado, as empresas sempre precisarão de profissionais de finanças qualificados para gerir e alavancar a companhia frente aos concorrentes. Para aqueles que desejam seguir essa jornada, é preciso se manter constantemente atualizado sobre as mudanças legislativas no país e, acima de tudo, prezar pela comunicação próxima com todas as equipes e parceiros. Assim, certamente estarão preparados para lidar com qualquer empecilho que possa colocar o sucesso da companhia em jogo.
Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria
boutique de recrutamento e seleção.
Wide
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