quarta-feira, 1 de junho de 2022

Como escapar das 'pegadinhas' durante uma entrevista de emprego

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Estrategista em comunicação explica os 3 tipos mais comuns durante o recrutamento


Entrevistas de emprego podem ser um momento muito estressante para quem está em busca de recolocação no mercado de trabalho, principalmente quando se tem pouca experiência. O momento deste bate papo tão temido é o que define a contratação, por vezes mais até do que o currículo.

“O grande inimigo de um candidato à vaga de emprego é a falta de preparo, que pode causar o famoso ‘branco’ quando menos se espera”, explica Fabiana Teixeira, estrategista em comunicação e experiente repórter de televisão.

Ela esclarece que o entrevistador testa não apenas o seu conhecimento sobre o ofício em questão, mas também sua habilidade de comunicação e como você reage sob pressão em certos cenários ‘inesperados’. “Por isso são criadas algumas estratégias que são usadas durante a conversa, para avaliar seu desempenho sem que você saiba.”

Para que você não seja pego de surpresa e esteja despreparado, Teixeira explica as 3 ‘pegadinhas’ mais comuns em entrevistas de emprego:


  1. Momento de pausa no diálogo

Propositalmente, o entrevistador fica em silêncio após uma resposta sua, na intenção de analisar sua reação e certeza de sua fala. Pode até causar uma sensação de constrangimento e insegurança, mas mantenha a calma, não dê sinais de ansiedade e nem reformule sua resposta. Espere até que ele ou ela retome com o diálogo, o que demonstra confiança no seu discurso.

 

  1. “Por que você quer trabalhar nesta empresa?”

Este é um teste sobre a sua dedicação à vaga pela qual está sendo entrevistado. O recrutador quer saber se você fez a lição de casa e realizou uma pesquisa sobre a empresa. É essencial que você tenha essa resposta e alguns dados sobre a empresa na ponta da língua, por isso sempre antes de uma entrevista, dedique um tempo para essa busca.

 

  1. “Quais são os seus defeitos?”

Neste caso, de maneira alguma, mencione algo pessoal. Por outro lado, não é interessante, e nem sensato, responder que não tem nenhum. Então, escolha algo que realmente afete sua vida profissional, mas que já você já esteja trabalhando para melhorar. Por exemplo, dizer que tem ansiedade em falar em público, mas está realizando um curso de oratória. Isso demonstra autopercepção, mas também vontade de evoluir como profissional.

 

Fabiana Teixeira - jornalista formada pela PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM, e Marketing Digital pela Universidade de Columbia, em Nova York.

 

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