quinta-feira, 28 de abril de 2022

Emoção e memória podem afetar o aprendizado?

Entenda como as emoções e a memória adquirida têm alguma relação!

 

Toda memória adquirida durante a vida está diretamente conectada com o nosso estado emocional. Por exemplo, você se lembra com detalhes de quando caiu seu primeiro dente de leite? Do seu primeiro dia de aula? Do que estava fazendo no dia 11 de setembro de 2001? Se a resposta para essas perguntas for sim, a neurociência explica: é que seu sistema límbico (área das emoções no cérebro) selecionou emoções importantes relacionadas àqueles momentos, influenciando seu hipocampo (sede das memórias), que seleciona o que tem valor para ser guardado ou não.

 

Ou seja, as emoções são responsáveis por facilitar o acesso às lembranças. Mas é preciso ter cuidado, pois emoções negativas como medo, estresse e ansiedade também formam memórias e, quando associadas ao aprendizado, por exemplo, o aluno pode apresentar dificuldade e esquecer o que aprendeu logo depois da aula.

 

Essa relação entre emoções e memórias pode comprometer as habilidades socioemocionais e cognitivas das crianças e adolescentes. Mas é importante destacar que essa relação pode ser trabalhada dentro das escolas, contribuindo para um melhor rendimento das crianças e adolescentes.

 


Fortalecendo as funções cognitivas e habilidades socioemocionais

 

Aprimorar a concentração, a produtividade e o raciocínio consiste em melhorar a forma que pensamos, agimos, compreendemos e nos relacionamos com o ambiente em que estamos inseridos. A cognição é a base da inteligência, e precisa de cuidados e estímulos diários para se manter saudável.

 

Para melhorar nossas competências em relação à atenção, memória (verbal e espacial), linguagem, inteligência, humor, entre outras, é importante desenvolver hábitos saudáveis, como dormir bem, manter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas. Outras atividades, como a prática do Soroban e o desenvolvimento do cálculo mental, são exercícios mentais que ajudam a manter o cérebro ativo e melhorar as funções cognitivas do organismo.

 

Habilidades socioemocionais, como socialização, planejamento, inteligência emocional, cooperação e autocontrole, também podem ser desenvolvidas por meio de atividades lúdicas. Hoje, 90% das competências desejadas pelo mercado de trabalho são socioemocionais, voltadas a cooperação e empatia.

 

O conhecimento acerca dessas habilidades socioemocionais, também conhecidas como soft skills, é ampliado por meio de exercícios e atividades que desenvolvem o pensamento crítico, social, científico e político e englobam a resolução de desafios com criatividade e responsabilidade. Além disso, o fortalecimento das habilidades sociemocionais expandem o repertório cultural, promovem comunicação e incentivam o autoconhecimento e o autocuidado. A prática de jogos de tabuleiro cooperativos ajuda a desenvolver as competências socioemocionais.

 

 

Super Cérebro

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