quarta-feira, 30 de março de 2022

Alerta de roubo: 4 dicas para proteger as criptomoedas contra os cibercriminosos

 Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
Ter duas carteiras digitais distintas para realizar tarefas diferentes, não acessar o Google Ads ou realizar teste de transações são medidas que protegerão os usuários de roubo de dados e de criptomoedas

 

As criptomoedas são um mundo relativamente novo que gerou muito interesse nos últimos dois anos. Muitas pessoas correm para comprá-las, seja por seus baixos custos de transação, confidencialidade ou descentralização, entre outros motivos. Mas, esse “boom” também implica certos riscos que não precisam ser apenas econômicos ou financeiros. Na verdade, o ransomware baseado em criptomoeda esteve envolvido em milhares de incidentes de segurança cibernética globalmente nos últimos meses e esse número está aumentando.

 

Por isso, a Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alerta os consumidores sobre os riscos cibernéticos presentes na compra de criptomoedas e enumera quatro dicas fundamentais para que seus usuários se protejam contra os cibercriminosos presentes nas plataformas dedicadas a esse novo mercado:

 

Diversificar as carteiras digitais: Ter uma carteira privada é o primeiro passo para poder comprar e vender criptomoedas. Uma das dicas para mantê-las seguras é ter no mínimo duas carteiras digitais de criptomoedas diferentes. O objetivo é que o usuário possa utilizar uma delas para armazenar e manter suas compras e outras para negociar e trocar criptomoedas; desta forma, os usuários manterão seus ativos mais protegidos, pois apenas uma carteira interagirá com sites externos e troca de criptomoedas. Se um cibercriminoso conseguir acessar a carteira da exchange por meio de qualquer ataque no site externo conectado a ele, a outra permanecerá segura.

 

Ignorar anúncios: os usuários geralmente pesquisam plataformas de carteira bitcoin no Google. E é nesse momento que eles podem cometer um dos maiores erros: clicar em um dos anúncios do Google Ads que aparecem em primeiro lugar. Os cibercriminosos costumam estar por trás desses links, criando sites maliciosos para roubar criptomoedas dessa carteira. Portanto, é mais seguro acessar páginas da web que aparecem mais abaixo no mecanismo de pesquisa e que não são um anúncio do Google Ads.

 

Teste de transações: há momentos em que muitas pessoas têm excesso de confiança e os cibercriminosos se aproveitam disso. Para evitar cair em alguma armadilha, uma das medidas que podem ser colocadas em prática pelo consumidor, antes de enviar grandes quantias em criptomoedas, é primeiramente enviar uma transação “teste” com um valor mínimo. Dessa forma, no caso de a transação ser direcionada para uma carteira falsa, será mais fácil detectar o engano e arcar com o menor dos prejuízos.

 

Atenção redobrada para aumentar a segurança: uma das melhores medidas a serem implementadas para se proteger de qualquer tipo de ataque cibernético é ativar a autenticação de dois fatores nas plataformas em que o usuário possui conta. Dessa forma, quando algum atacante tentar entrar em alguma delas de forma irregular, será recebida uma mensagem para verificar sua autenticidade, evitando que um cibercriminoso tenha acesso. Com a autenticação de dois fatores, em vez de requerer apenas uma senha para autenticação, o login em uma conta exigirá que o usuário envie uma segunda informação, tornando-a mais segura. 

“O mercado de criptomoedas está atraindo cada vez mais consumidores ou investidores. As transações realizadas com essa nova forma de pagamento estão aumentando exponencialmente e, por isso, os cibercriminosos a têm como alvo. É importante que todos os usuários e proprietários de criptomoedas tomem precauções extremas e coloquem todos os seus sentidos em alerta para evitar cair na armadilha dos cibercriminosos. Tomar medidas como ter duas carteiras para atividades diferentes ou não acessar o Google Ads são algumas das quais devemos levar em consideração para manter as criptomoedas adquiridas seguras”, reforça Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil.

 

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