sábado, 26 de fevereiro de 2022

Teve flacidez após emagrecer? Saiba como eliminar o excesso de pele e recuperar a autoestima

 Especialistas explicam por que a chamada “flacidez tissular” acontece e dão dicas de como resolvê-la

 

Para muitas pessoas, eliminar o excesso de gordura para atingir a aparência ideal pode ser um desafio e tanto. Nos casos em que o emagrecimento acontece de forma mais rápida, como em procedimentos cirúrgicos, o processo pode ser acompanhado por outro obstáculo para a autoestima: a chamada “flacidez tissular” da pele. Potencializado pela diminuição do colágeno, esse fenômeno acontece porque a pele que estava esticada não acompanhou o novo volume do corpo. 

Para prevenir situações como essa, é importante que as pessoas interessadas em eliminar gordura corporal façam isso com respaldo de profissionais multidisciplinares, seja no acompanhamento da alimentação e do metabolismo, ou das próprias atividades físicas. Indo aos poucos, a pele corporal acompanhará melhor o ritmo. Felizmente, existem diversas alternativas para quem quer se livrar da flacidez, como apontam especialistas.

 

Flacidez tissular x flacidez muscular 

Antes de buscar formas de reduzir ou acabar com a flacidez do corpo, é preciso entender a diferença entre flacidez tissular e muscular. A biomédica Ana Beatriz Ferraz explica que um dos principais fatores que provocam a flacidez tissular, ou hipotonia tissular, é o envelhecimento, devido à perda de firmeza e elasticidade. 

O mesmo pode acontecer com em relação à perda de volume do rosto, como aponta a profissional da Clínica Corporeum, de Brasília. “Uma das características comuns do processo do envelhecimento e de quem passou por um emagrecimento importante, gestação, pessoas que costumam praticar atividades físicas de alta intensidade”, acrescenta. 

Alguns fatores podem ser agravantes para a flacidez tissular. “Esse processo também pode ser precipitado ou desencadeado por alterações importantes de peso e hábitos de vida não saudáveis, como má alimentação, tabagismo e estresse”, acrescenta a dermatologista Mariana Carvalho da Costa, do Hospital Anchieta de Brasília, doutora em Medicina pela UnB. 

A flacidez muscular, por sua vez, é o que o próprio nome sugere: acontece quando a pessoa tem uma perda de massa muscular, muitas vezes associada a uma perda rápida e repentina de peso corporal.

 

Como se livrar da flacidez 

Eliminar a flacidez é a melhor forma de perceber o resultado da perda de peso. Por isso, o cirurgião plástico Rafael Sabino aponta que, em algumas lipoaspirações, é preciso realizar procedimentos para tirar o excesso de pele. “Com uso de algumas tecnologias associadas à cirurgia, podemos diminuir a flacidez, entregando um resultado ainda melhor”, complementa o profissional da Clínica Corporeum. 

A dermatologista Ana Magella destaca que hoje existem também diversas formas para reduzir a flacidez. “Hoje podemos usar a aplicação de bioestimuladores de colágeno, a radiofrequência, tudo visando o que é melhor para o paciente”, aponta. 

Já quando se fala em flacidez muscular, a melhor opção para reduzir e eliminá-la é com exercícios físicos. “A musculação gera ganho de massa muscular, resultando em uma melhoria da elasticidade da pele e aumento do tônus muscular, ocupando o espaço deixado pela gordura”, explica o coordenador físico Carlos Botelho, da Bodytech Brasília.

Como aliados aos exercícios físicos, a dermatologista Mariana Carvalho da Costa acrescenta que hoje existem tratamentos corporais em aparelhos de campo eletromagnético que geram milhares de contrações musculares em meia hora. “São ótimas opções para quem quer retomar as atividades e acelerar os resultados e para aqueles que querem potencializar sua prática física”, completa.

 

E no rosto, o que fazer? 

No caso de flacidez facial, os procedimentos indicados devolvem o volume e a sustentação para o rosto. “Uma excelente opção é o MD Codes, tratamento que visa a aplicação do ácido hialurônico em pontos específicos, reestruturando os coxins de gordura perdidos. Esse procedimento pode ser associado ao ultrassom microfocado e a radiofrequência, trazendo como resultado um rosto com o contorno facial redefinido”, complementa o cirurgião plástico Rafael Sabino.

 

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