quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Grupo de pesquisa da Unifesp busca cuidadores de idosos para colaborar em estudo sobre síndromes demenciais

Pesquisa ajudará a compreender melhor o contexto dos cuidadores familiares, profissionais ou não, no Brasil

 

380. Esse é o número de cuidadores de idosos necessários e fundamental para a colaboração em um estudo inovador no Brasil que está sendo desenvolvido pelo grupo de pesquisa Sistemas Cognitivos Artificiais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

O grupo está desenvolvendo a pesquisa “Estudo observacional para avaliação do conhecimento de familiares e cuidadores de idosos sobre comprometimento cognitivo e síndromes demenciais como suporte ao desenvolvimento de sistemas digitais”. Entre estas síndromes estão Alzheimer, Parkinson e Lewy. 

Um dos envolvidos no trabalho, Walter Teixeira Lima Júnior, docente do Programa de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Inovação Tecnológica da Unifesp e líder do grupo de Pesquisa Sistemas Cognitivos Artificiais, explica que a pesquisa visa conhecer melhor o perfil atualizado e mais recente de características sociodemográficas e culturais dos cuidadores (familiares e/ou não profissionais) no nosso país e identificar quais são as demandas de informação sobre o tema que mais interessam aos familiares e cuidadores deste grupo de pacientes. “Pesquisas com estas características são consideradas importantes para o desenvolvimento de soluções centradas no paciente e no cuidador, e com essas informações podemos modelar sistema digital que possa ajudá-los na melhora da qualidade de vida, tanto do cuidador quanto da pessoa idosa”, completa Lima Júnior. 

Para essa finalidade foi elaborado um estudo exploratório (questionário), aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Unifesp, a ser aplicado diretamente aos cuidadores em módulo digital. São necessários 380 cuidadores (profissionais ou não) para, voluntariamente, responderem ao questionário. 

Entidades que reúnem ou representam cuidadores também podem colaborar compartilhando esse pedido. “Gostaríamos do apoio das entidades para que possamos atingir o maior número possível de cuidadores”, convida o pesquisador. 

O questionário é totalmente on-line, podendo ser acessado por meio desse link. Dúvidas e esclarecimentos podem ser encaminhados para esse e-mail.


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