As tendências mudam constantemente no cenário digital, e novas tecnologias trazem atualizações até para o universo corporativo
O metaverso ainda é uma ideia incipiente, e muitos de seus
componentes estão ganhando um peso maior com a transformação digital, desde
e-commerce, mídia e entretenimento até o setor imobiliário. Segundo um relatório da Grayscale, o metaverso pode representar uma oportunidade de
receita anual de mais de 1 trilhão de dólares, além de muitas novidades que
ainda estão por vir.
A receita gerada a partir de jogos em mundos virtuais pode crescer
e atingir 400 bilhões de dólares em 2025, saindo de 180 bilhões de dólares em
2020, de acordo com a mesma pesquisa. A grande maioria desses 400 bilhões de
dólares virá de gastos dentro de jogos, e não de despesas com jogos de nível
premium, onde se paga para poder jogar.
“Estamos iniciando um percurso que ainda não sabemos o final:
existe uma curva de aprendizado, não apenas nossa como desenvolvedores de
tecnologia, com um pensamento imaginativo de como o metaverso pode ser
utilizado, mas do próprio usuário, para fazer outros usos”, afirma Binho Dias,
Diretor de Produto da Blitzar, plataforma de eventos digitais interativos.
O metaverso está na sequência da evolução como próximo foco de
investimento de mercado emergente com a Web 3.0, na qual as pessoas localizadas
em qualquer lugar podem socializar umas com as outras, em tempo real,
abrangendo os mundos digital e físico.
A ideia é levar a opinião do usuário em conta e inovar a partir de
suas necessidades, conforme a demanda por tecnologias mais atualizadas e
interatividade. Projetos como o Decentraland permitem que as pessoas interajam, ganhem tokens e tenham poder
de decisão a partir deles. Outro ganho foi a novidade em permitir que os
usuários tenham benefícios no mundo real pelo tempo que gastam online. Como os
indivíduos têm passado cada vez mais tempo virtualmente, o gasto financeiro
para o status social dentro dos universos digitais é uma consequência desse
empenho.
“A realidade mista pode fazer mais sentido do que a realidade
apenas virtual, com inovações que aumentam as possibilidades e interações no
cotidiano, e isso também torna o metaverso um acontecimento mais palpável no
momento”, comenta Binho.
Para o universo corporativo a ideia pode ser diferente dos jogos,
com uma interface que se adapta à necessidade da empresa e se relaciona melhor
com seu produto ou marca. A utilidade também pode agregar ao cotidiano, com um
ambiente virtual criado para ser uma área corporativa, por exemplo, para que o
ambiente empresarial também consiga evoluir em plataformas e realidades de
trabalho mais visuais, além das salas de videoconferência em 2D tradicionais.
“É muito característico uma nova forma de mostrar e absorver
conteúdo, baseado em como as novas gerações se comportam. Na área de eventos,
seja pelo entretenimento ou pelo ambiente corporativo, saímos das Intranets e
de aplicativos de reuniões para um lugar em que você consiga entrar
virtualmente em um escritório e caminhar por uma sala, não apenas um link
corporativo enviado por email”, observa Binho.
Inovações trazem mudanças, como o modo de interação entre os indivíduos ou a forma de lidar com a internet, e o metaverso apresenta uma solução original ao colocar o poder de escolha nas mãos do usuário, desde como ele vai consumir aquele conteúdo até em qual formato e quem irá participar.
Blitzar - plataforma de eventos, que une software e
atendimento aos seus clientes.
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