terça-feira, 28 de dezembro de 2021

5 tendências do mercado de viagens para 2022

O CEO da Kennedy Viagens Corporativas, Leonardo Bastos, explica algumas tendências que possivelmente estarão presentes no mercado de viagens em 2022

 

Nos últimos meses, com o avanço da vacinação no Brasil - país que se tornou referência em vacinação mundial contra a covid-19, o número de casos e mortes mensais caiu 90% desde o grande pico de março de 2021, chegando a 240 mortes em outubro. As viagens passaram a se tornarem novamente presentes na vida das pessoas.

 

Segundo dados da Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), em setembro de 2021, o setor registrou 96% de aumento no faturamento, se comparado ao mesmo período de 2020. Foram injetados R$ 453,4 milhões na economia.

 

Para o CEO da Kennedy Viagens Corporativas, Leonardo Bastos, as viagens são uma ótima alternativa para se revigorar de todas as formas. “Costumo dizer que existem diversos tipos de viagens e as viagens corporativas possuem um importante papel para a economia, já que movimentam não apenas os negócios particulares da empresa, mas toda a economia do mercado de forma geral”, comenta. 

 

Em uma pesquisa realizada pela Insights para o Turismo - Viagens Corporativas, da TRVL Lab Elo, lançada em 2020, 61,59% dos entrevistados pensam que é necessário viajar a trabalho para a realização de grandes negociações.

 

Abaixo, o especialista esclarece cinco tendências do mercado de viagens para 2022. Confira:

 

1 - Alta procura de agências de viagens corporativas: Apesar do tempo parado por conta da pandemia, muitas empresas pensam ainda em realizar viagens que tiveram que reagendar. Para deixar esse processo mais fácil, o CEO da Kennedy explica que, com uma agência de viagens corporativos, é possível reduzir os custos das viagens, melhorar o controle deste processo através das políticas de viagens e complice, além de, automatizar diversas etapas que em sua grande maioria são processos manuais.

 

2 - Busca por redução de custos: Por conta da inflação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 1,16% no mês de setembro. Em 12 meses, o acumulado atingiu 10,25%, gerando um aumento no pacote turístico de 5,21% (em um mês) e de 14,16% (em um ano). “Com profissionais especializados e focados na gestão de viagens corporativas, as agências conseguem negociar os valores em cada etapa do processo. Assim, passagens, hospedagens e demais gastos acabam sendo reduzidos. Ou seja, a qualidade do serviço aumenta ao mesmo tempo em que o valor destinado às viagens diminui”, comenta Leonardo.

 

3 - Resolução burocráticas de forma simples: “As cias aéreas estão mantendo o bilhete, e aplicando as multas e taxas previstas em cada tarifa, ou seja, não estão aplicando isenção delas, com exceção dos países que estão fechando as fronteiras. Esses locais, sim, estão permitindo reembolso integral ou remarcação sem custo para uma data futura”, explica Leonardo.

 

4 - Consumidores que pensaram mais no planejamento: “Percebemos isso neste ano. O consumidor passou a se preocupar mais, com a questão da flexibilidade da tarifa, se poderia remarcar, cancelar, etc”, analisa.

 

5 - Aumento de viagens a partir de Junho de 2022: Para ele, as viagens internacionais devem retomar com bastante força em meados de junho de 2022. “As viagens internacionais estão diretamente relacionadas às exigências dos países de destino, tanto é que Israel e Japão bloquearam as fronteiras para estrangeiros, por conta da disseminação da nova variante. Enquanto houver insegurança com relação a este assunto, haverá incerteza com relação às viagens internacionais. Sobretudo, olhando para o lado do passageiro, muitos países estão criando regras para passageiros não vacinados, como por exemplo o Brasil, que agora passa a exigir quarentena obrigatória de cinco dias para viajantes não vacinados que chegam de avião”, finaliza Leonardo Bastos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário