Otimistas, 45% dos entrevistados esperam aumento nas vendas em relação às registradas no Dia das Crianças de 2019; 48% creem em resultado melhor do que no Dia dos Pais.
Pesquisa
realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista revela que os
empresários estão otimistas com relação às vendas para o Dia das Crianças. Para
45%, as vendas superarão as registradas na mesma data comemorativa de 2019, no
pré-pandemia. Outros 24% esperam o mesmo nível de vendas e 31% esperam vender
menos do que em outubro de 2019. Os empresários consultados estimam um tíquete
médio de vendas no Dia das Crianças de R$ 137,00, contra R$ 124,00 previstos na
pesquisa do ano passado.
Entre
os entrevistados, 48% estimam vender mais do que no Dia dos Pais de 2021,
enquanto 30% esperam estabilidade e 22% apostam em queda na comparação entre as
duas datas comemorativas. Não à toa, os empresários projetam que o 12 de
outubro represente 6,53% de seu faturamento em 2021, contra 5,95% previstos no
ano anterior.
O
nível de otimismo geral dos empresários em relação à recuperação de vendas e do
faturamento chega às vésperas deste Dia das Crianças com leve melhora em
relação a outubro de 2020, período em que a pandemia de Covid-19 vivia uma fase
de recuo – que, sem vacinação acabou sendo substituída por uma segunda onda de
casos e mortes, no início de 2021. Em uma escala em que dez representa os que
estão extremamente otimistas e zero corresponde aos extremamente pessimistas
com a recuperação do comércio, a nota de outubro de 2021 atingiu sete, contra
seis do mesmo mês de 2020.
Brinquedos
seguem como preferidos
Assim
como em 2020, o comércio de brinquedos será o mais procurado na data, segundo
27% dos empresários, seguido por celulares e smartphones e itens de vestuário.
“Mesmo diante da mudança de hábitos de compra dos consumidores, os brinquedos
ainda estão entre os produtos preferidos para presentear as crianças.
Eletrônicos e roupas também figuram entre os itens mais procurados. Com o avanço
da vacinação e uma retomada gradual dos negócios é esperado que o consumidor
tenha gastos ligeiramente maiores do que no ano passado”, explica Flávio
Calife, economista da Boa Vista.
A
internet e as redes sociais se destacam como opção ao varejo físico (apesar de
sua reabertura em horário normal, ao contrário do que ocorreu em 2020) e
atendem o consumidor que não deseja sair de casa para as compras. 45% dos
entrevistados realizam negócios pela internet. Em média, 36% do faturamento
anual desses empresários têm origem neste canal, contra 32% em 2020 – um
crescimento de quatro pontos percentuais.
Cerca
de 21% das empresas investiram em canais online após o início da pandemia. No
entanto, 18% delas ainda esbarram em desafios como a comunicação assertiva com
o público correto e 14% tê dificuldades na prevenção contra fraudes realizadas
em negócios on-line. Os marketplaces são opção de 18% dos empresários, enquanto
17% utilizam site de outros parceiros e 14% fazem vendas por meio das redes
sociais como Facebook e Instagram.
Metodologia
A
pesquisa realizada pela Boa Vista foi feita por meio de entrevistas online, em
setembro de 2021. Contou com a participação de aproximadamente 300 micro,
pequenas, médias e grandes empresas dos setores do comércio, indústria e
serviços, de todas as regiões do país. A margem de erro é de seis pontos
percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%.
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