Estudo revela percepção dos mais novos em relação ao aproveitamento acadêmico e desempenho profissional
O conhecimento obtido no ambiente acadêmico é essencial para o
desenvolvimento da carreira. Isso porque as habilidades técnicas, conhecidas
também como hard skills, são parte crucial para assumir
desafios e posições de prestígio no contexto corporativo. Contudo, em um
cenário cada vez mais exigente, manter-se apenas com a sabedoria da faculdade
ou escola talvez não seja o suficiente. Para entender a percepção dos
brasileiros entre 15 e 29 anos acerca do tema, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “como
você avalia seu aprendizado em sala de aula?”. O estudo, no ar
entre 26 de julho e 6 de agosto, contou com a resposta de 20.981 pessoas.
A maioria, 69,9% (ou 14.665), dos entrevistados veem o conteúdo
dado nas instituições de ensino como o suficiente para terem destaque perante
aos concorrentes no mercado. Contudo, segundo o recrutador do Nube, Vitor
Santos, para chamar a atenção das contratantes, é importante ir atrás de cursos
e conhecimentos extras e complementares. “Os selecionadores valorizam quem se
mostra aberto às novas possibilidades”, explica. Portanto, quem traz inovações
e está sempre aprendendo se torna um profissional multifacetado para lidar com
várias situações e problemas devido à ampla quantidade de sabedoria.
Outros 21,3% (4.477) consideram o conteúdo um pouco abaixo e
tentam complementar o repertório por outros meios. “Com a Internet, as opções
são diversas e muitas delas gratuitas, você só precisa pesquisar em fontes
e sites confiáveis regulamentados. Aqui vão algumas
opções: faculdades disponibilizam cursos extracurriculares gratuitos, até para
quem não é aluno, tais como a FGV, Senai, USP, entre outras. Para quem fala
inglês, o MIT e Harvard também têm opções. Há, inclusive, instituições com
iniciativas e parcerias responsáveis por disponibilizar especializações com
certificação. Por exemplo, o Nube tem treinamentos comportamentais voltados
para o desenvolvimento”, conta.
Apenas 6,2% (ou 1.301) têm a percepção de terem uma bagagem
acadêmica muito superior em relação aos outros. “Como já mencionado, o ideal é
sempre continuar em evolução, nós vivemos em uma sociedade baseada em
inovações e, por esse motivo, é importante se renovar e adquirir novos
conhecimentos”.
Por fim, 2,6% (538) dizem ter um rendimento bem inferior nesse
quesito e isso os prejudica no contexto organizacional. “A primeira dica para
quem acredita não ter um bom desempenho escolar é: reserve um tempo para
planejar e gerenciar a forma como você estuda. Para melhorar é importante ter
organização e se dedicar. Cada pessoa precisará de um tempo e método diferente,
você só precisa descobrir qual é o seu”, orienta.
Assim, como orientação final para quem quer obter um perfil
desejado pelas companhias, Santos indica: “mantenha-se informado sobre as
capacitações mais utilizadas nas áreas pelas quais você tem interesse. Se possível,
fique ligado sobre as informações gerais responsáveis por afetar o mundo e,
consequentemente, os negócios. Procure sempre aprimorar seu domínio na língua
portuguesa, porque comunicação verbal e escrita irão te auxiliar a transmitir
com coesão e clareza suas competências. Demonstre proatividade e curiosidade, a
maioria das empresas, se não todas, busca candidatos interessados em aprender”,
conclui.
Fonte: Vitor Santos - recrutador do Nube
www.nube.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário