Nova
pesquisa da Oracle mostra ainda aumento de 218% em relação ao descontrole de
vidas profissionais
Mais de um ano após o
início da pandemia do COVID-19 e isolamento social, os brasileiros sentem que
estão sem controle de suas vidas pessoais e profissionais. É isso que diz o
novo estudo da Oracle e da Workplace Intelligence, uma empresa de consultoria e
pesquisa de RH. A pesquisa foi feita globalmente com mais de 14.600
funcionários, gerentes, líderes de RH e executivos em 13 países (incluindo o
Brasil) e descobriu que as pessoas em todo o mundo se sentiram presas em suas
vidas, mas estão prontas para recuperar o controle de seu futuro. Entre os
dados apontados, há aumento de 300% em relação a pouco ou nenhum controle da
vida pessoal do brasileiro e 218% a mais em relação à vida profissional.
A força de trabalho
global se sente solitária, desconectada e fora de controle
Mais de um ano em
confinamento e a incerteza contínua devido à pandemia deixou muitos
trabalhadores em um turbilhão emocional, sentindo que suas vidas e carreiras
estão fora de controle.
• A quantidade de
pessoas que sentem pouco ou nenhum controle sobre suas vidas pessoais e
profissionais triplicou desde o início da pandemia. As pessoas notaram que
perderam o controle sobre suas vidas pessoais (44%); carreiras (40%) e
relacionamentos (38%).
• 91% das pessoas
foram impactadas negativamente no último ano, sofrendo de declínio da saúde
mental (34%); com muitas dificuldades financeiras (31%) e falta de motivação
para a carreira (30%).
• Os brasileiros
consideraram 2021 o ano mais estressante de todos os tempos e 47% das pessoas
tiveram que lidar com a saúde mental no trabalho mais este ano do que em 2020.
• 84% das pessoas se
sentem presas em suas vidas pessoais, e ansiosas sobre seu futuro (47%).
As pessoas estão
motivadas para fazer mudanças, mas enfrentam grandes desafios
Apesar das surpresas
no último ano, as pessoas em todo o mundo estão ansiosas para fazer mudanças em
suas vidas profissionais.
• 98% das pessoas
usaram o ano passado para refletir sobre suas vidas e 96% disseram que o
significado do sucesso mudou para elas desde a pandemia, com equilíbrio entre
vida pessoal e profissional (54%); saúde mental (48%); e a flexibilidade do
local de trabalho (33%) sendo as principais prioridades.
• 82% se sentem presos
profissionalmente, porque estão muito sobrecarregados para fazer qualquer
mudança (29%) e não têm oportunidades de crescimento para progredir na carreira
(26%).
• 80% das pessoas
afirmam que se sentir presa em sua carreira também impactou negativamente suas
vidas pessoais ao adicionar estresse e ansiedade extras (54%); contribuindo
para se sentir preso pessoalmente (29%) e tirando o foco de suas vidas pessoais
(28%).
• Por outro lado, as
pessoas estão recuperando o controle de suas vidas com 75% sentindo que têm
algum controle ou total sobre suas vidas profissionais em 2022 e 94% dos
brasileiros estão prontos para fazer uma mudança em suas carreiras no próximo
ano. Porém, 74% disseram que estão enfrentando grandes obstáculos. Os maiores
obstáculos incluem instabilidade financeira (25%); não vendo oportunidades de
crescimento em sua empresa (16%), não saber que mudança de carreira faz sentido
para eles (12%) e não se sentir confiante o suficiente para fazer uma mudança
(12%).
• No início de 2022, o
desenvolvimento profissional é a prioridade, com muitos dispostos a abrir mão
de benefícios importantes, como férias (61%); bônus monetários (61%) e até
mesmo parte de seu salário (35%) para mais oportunidades de carreira.
• No entanto, 90% da
força de trabalho do país não está satisfeita com o apoio de seu empregador.
Eles estão procurando organizações que ofereçam mais aprendizado e
desenvolvimento de habilidades (40%); oportunidades para novas funções dentro
de sua empresa (35%) e mais flexibilidade (32%).
Funcionários em todo o
mundo estão ávidos por novas habilidades e recorrendo à tecnologia para obter
ajuda
Para reter e
desenvolver os melhores talentos em meio às mudanças na dinâmica do local de
trabalho, os gestores precisam prestar atenção às necessidades dos funcionários
mais do que nunca e aproveitar a tecnologia para fornecer melhor suporte.
• 95% dos brasileiros
desejam que a tecnologia ajude a definir seu futuro, identificando as
habilidades que precisam desenvolver (53%); recomendar maneiras de aprender
novas habilidades (50%) e fornecendo os próximos passos para o progresso em
direção às metas de carreira (42%).
• 79% das pessoas
fariam mudanças em suas vidas com base nas recomendações do robô e 65% delas
confiariam mais em um robô do que em pessoas para guiar sua carreira.
• 89% acreditam que os
robôs podem apoiar suas carreiras melhor do que um ser humano, dando
recomendações imparciais (40%); fornecendo recursos adaptados às habilidades ou
objetivos atuais (48%) ou respondendo rapidamente a perguntas sobre sua
carreira (37%).
• As pessoas acreditam
que os humanos ainda têm um papel crítico a desempenhar no desenvolvimento da
carreira e acreditam que eles são melhores em fornecer apoio, oferecendo
conselhos com base na experiência pessoal (50%); identificar pontos fortes e
fracos (51%) e olhar além de um currículo para recomendar funções que se encaixem
em personalidades (45%).
• 95% dos
entrevistados do Brasil acreditam que sua empresa deveria fazer mais para ouvir
suas necessidades e 65% têm mais probabilidade de permanecer em uma empresa que
usa tecnologias avançadas como inteligência artificial (IA) para apoiar o
crescimento de carreira.
• Ainda sobre a IA,
67% dos brasileiros apontam que usar essa tecnologia os ajudaria a se sentirem
menos estressados, mais fortalecidos (61%) e no controle de suas carreiras
(60%).
"O isolamento
social ocasionado pela pandemia acelerou a transformação digital dos negócios e
nos colocou em um modelo de trabalho que vai consolidar as bases do que será o
futuro. A evolução desse modelo de trabalho naturalmente fez com que as pessoas
repensassem conceitos importantes, como o que significa sucesso para elas, e
fez com que buscassem lugares que as incentivem nesse processo. Para atrair e
reter talentos agora, as empresas precisam trabalhar com os funcionários em
identificar e desenvolver novas habilidades para eles que possam se sentir no
controle de suas carreiras novamente. A tecnologia será uma grande parceira
nesse processo" aponta Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil.
"O último ano e
meio mudou a forma como trabalhamos, incluindo onde trabalhamos e, para muitas
pessoas, para quem trabalhamos. Embora tenha havido muitos desafios para
funcionários e empregadores, esta foi uma oportunidade de mudar o local de
trabalho para melhor", disse Dan Schawbel, sócio-gerente da Workplace
Intelligence. "Os resultados mostram claramente que o investimento em
habilidades e no desenvolvimento de carreira é agora um diferencial importante
para os empregadores, pois desempenha um papel significativo na sensação de que
os funcionários têm controle sobre suas vidas pessoais e profissionais. As
empresas que investem em seus funcionários e os ajudam a encontrar
oportunidades colherão os benefícios de uma força de trabalho produtiva e
engajada".
Metodologia
Os resultados da
pesquisa são baseados em uma pesquisa realizada pela Savanta, Inc. nos EUA,
Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, França, Holanda, Alemanha, Brasil, Índia,
Japão, Coreia do Sul, Cingapura e Austrália entre 27 de julho - 17 de agosto de
2021. Para esta pesquisa, 14.639 executivos de alto escalão, líderes de RH, gerentes
e funcionários em tempo integral responderam a perguntas gerais sobre o impacto
do COVID-19 no local de trabalho, IA e desenvolvimento de carreira e adoção de
IA no local de trabalho. O estudo foi direcionado a funcionários em tempo
integral com idade entre 22 e 74 anos.
Saiba
mais sobre o estudo global aqui
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