De acordo com dados do relatório de julho de 2021 produzido em parceria por We Are Social e Hootsuite, os brasileiros passam cerca de 3 horas e 42 minutos por dia conectados às redes sociais. As mais usadas são Facebook (130 milhões de usuários), YouTube (127 mi), WhatsApp (120 mi) e Instagram (110 mi). Conforme o próprio Facebook, em relatório no mês de julho deste ano, mais de 2,7 bilhões de pessoas usam alguma das redes sociais da empresa diariamente, em todo o mundo. Na tarde desta segunda-feira, dia 4, três dessas redes ficaram fora do ar por aproximadamente sete horas.
Para muitos negócios, o apagão do
WhatsApp, Instagram e Facebook, trouxe prejuízos. “Quem usa as redes sociais
como principal forma de vendas, atendimento e contato com os clientes, ficou
praticamente sem faturar ontem”, comenta a CEO da Ellevo, Irene Silva.
A Ellevo é pioneira e referência
nacional no desenvolvimento de soluções em tecnologia para gestão de
atendimento e serviços, automatização de processos, help desk, service desk e
serviços compartilhados, um dos grandes desafios da Ellevo ao começar o
trabalho em um novo cliente é justamente conscientizar sobre os problemas que a
dependência das redes sociais trazem para a gestão dos negócios.
“Sempre alertamos nossos clientes
e todos aqueles que querem fazer uso de ferramentas de mídia social em
seus negócios, dos riscos inerentes a essa dependência. Infelizmente,
ontem o problema foi exposto em larga escala mundial”, comenta Irene.
A especialista orienta que as
redes sociais sejam apenas um ponto de contato das marcas com os seus públicos,
uma vitrine, e que a gestão dos contatos gerados ali seja direcionada sempre
para uma solução mais robusta e confiável. “É importante ter uma solução que
concentre todos os canais de entrada do cliente, permitindo à sua empresa ter
diversos canais de comunicação, além do registro do histórico com os clientes”,
destaca Irene.
A jornalista, especialista em
Comunicação Empresarial e Marketing Digital, sócia da Presse, Fernanda Momm, também comenta sobre os riscos da dependência
quase exclusiva dessas ferramentas de terceiros para os negócios. “As redes
sociais sem dúvida alguma trazem resultados positivos muito expressivos para
quem as usa de forma estratégica, mas elas não deveriam ser a única forma de
comunicação das marcas. Elas devem servir para ajudar a atrair interessados
pelos seus produtos e serviços, mas é preciso também diversificar e ter ferramentas
onde você tenha mais controle, como um bom site e uma lista de e-mails dos
clientes sempre atualizada”, explica.
Para Fernanda, o que aconteceu
ontem é um importante aprendizado. “A comunicação não deve ficar centrada em
ferramentas de terceiros, especialmente se as que você mais utiliza são do
mesmo grupo”, comenta.
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