Mind Lab,
de tecnologias educacionais, explica novas expressões e metodologias
frequentemente usados e que transformaram o ensino
A educação vem se transformando ao
longo dos anos, em um processo natural e até necessário. Diante de novas
tecnologias, formatos e metodologias, é comum surgirem também termos
diferentes, que muitas vezes vêm de outro idioma - principalmente inglês-, e
que nem todos estão habituados. Por isso, Thiago Zola, Gerente de Projetos
estratégicos da Mind Lab, líder mundial em pesquisa e desenvolvimento
de soluções educacionais, elenca um breve dicionário com alguns
desses termos e seus significados.
· Homeschooling: devido à pandemia, com as escolas fechadas, crianças e jovens passaram a estudar em casa. No entanto, o que vivemos, provisoriamente, não deve ser confundido com o ensino domiciliar – tradução de homeschooling – isso porque, para essa modalidade, que é permitida em alguns países, mas não no Brasil, é preciso que pais e responsáveis definam, não só o material didático, conteúdo pedagógico, além do acompanhamento e intermédio do conhecimento.
· Gamificação: (do inglês gamification), a adaptação do termo em português traduz o conceito de criar jogos, com aspectos lúdicos e divertidos, para situações de não jogos. A técnica traz elementos de jogos digitais – como avatares, ranking, premiações, desafios – para atividades escolares. Uma das principais vantagens do método é engajar e estimular os estudantes, desenvolver a criatividade e a capacidade de resolução de problemas, convívio com os pares, além de dar autonomia e protagonismo ao aluno em seu processo de aprendizagem.
· Blended Learning: (traduzido por ensino híbrido) na pandemia, a modalidade ficou ainda mais em evidência, embora já fosse trabalhada antes em muitas escolas. O método aposta na interação e troca de experiências de atividades presenciais, sem deixar de usar a tecnologia e recursos on-line.
· Cultura maker: o conceito traz a importância do aluno “botar a mão na massa”, porque considera que a aprendizagem se dá por meio da ação e do protagonismo dele na construção do conhecimento, além do pensamento crítico.
· BNCC – Base Nacional Comum Curricular: documento normativo, homologado em 2018 pelo Ministério da Educação, que estabelece aprendizagens essenciais para todos os alunos da educação básica do País – que compreende educação infantil, fundamental e ensino médio – tanto na rede pública, quanto privada.
·
Habilidades Socioemocionais: são competências para além da
sala de aula, que o aluno leva em situações do cotidiano e da vida fora da
escola. Por não serem estritamente cognitivas, essas habilidades estão ligadas
à capacidade de conviver melhor com as próprias emoções e com as diferenças, do
desenvolvimento interpessoal e a tomada de decisões mais assertivas. A própria
BNCC exige que as habilidades socioemocionais sejam trabalhadas no
currículo.
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