Alunos do Colégio Marista Arquidiocesano
estão produzindo o projeto interdisciplinar denominado “Valorização da vida: A
criança e seus direitos”
A partir
de algumas discussões nas aulas a respeito da desigualdade social, os alunos do
3º ano do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), se
sensibilizaram para desenvolver um projeto refletindo sobre o tema. Os
estudantes ponderaram sobre como muitas crianças têm sido prejudicadas, sem ter
acesso a uma boa educação ou oportunidade de continuar os estudos de forma
adequada, adequada e moradia digna; o mínimo necessário para ter qualidade de
vida.
“Observamos
que com a pandemia da Covid-19, esse problema aumentou. Algumas crianças
precisaram parar os estudos e trabalhar para ajudar as suas famílias no
sustento da casa ”, avalia a professora Rosangela Hanssen Nunes de Siqueira.
O
projeto interdisciplinar denominado “Valorização da vida: A criança e seus
direitos” está sendo conduzido pelas professoras Adriana Maria Viana de Souza e
Rosangela Hanssen Nunes de Siqueira, orientado pela coordenadora pedagógica
Lilian Gramorelli e faz parte do desenvolvimento do Projeto de Intervenção
Social (PIS ) da turma, uma prática pedagógica Marista que promove o diálogo e
o protagonismo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais,
questioná-las e traçar caminhos para enfrentar as problematizações
contemporâneas.
Com
isso, foi discutido a respeito dos direitos das crianças e suas necessidades,
inclusive com uma apresentação sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA). Os estudantes foram sensibilizados a refletir sobre as condições que
possuem para praticar a empatia, se colocando no lugar essas crianças, que não
têm um mínimo necessário para um bom desenvolvimento.
“Nas
aulas de Língua Portuguesa, também foram alguns poucos poucos anúncio a
respeito do trabalho infantil e mais uma vez nossos alunos questionaram o respeito
dos direitos das crianças que não são respeitados eo quanto a realidade é bem
diferente de muitas crianças”, explica a professora Adriana Maria Viana de
Souza.
Como
docentes discutiram uma discussão, usando o livro “Meninos Malabares - Retratos
do Trabalho Infantil no Brasil” de autoria de Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz
Luciano, que relata várias histórias de crianças que desde muito pequenas,
vivem como adultos, enfrentando o trabalho desde muito jovens.
Os
alunos também conheceram o livro “Where
children sleep” (Onde dormem as crianças, em tradução livre)
do fotógrafo britânico James Mollison. Na obra, Mollison passou cinco anos
fotografando crianças e adolescentes criando em relação entre elas, o mundo e
os lugares onde dormem.
“Ao
escutarem as histórias, os alunos informados bem comovidos com a realidade essa
triste. Por isso, estamos elaborando também uma exposição de maquetes de
diferentes quartos, produzidas pelos pequenos, além de uma campanha de doação
de livros e brinquedos para uma instituição que cuida de crianças em situação
de vulnerabilidade social ”, revela a professora Rosangela Hanssen.
O
número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil chegou a 160
milhões em todo o mundo, um aumento de 8,4 milhões de meninas e meninos nos
últimos quatro anos, de 2016 a 2020. Além deles, outros 8,9 milhões correm o
risco de ingressar nessa situação até 2022 devido aos atos da Covid-19, de
acordo com um relatório publicado recentemente pela Organização Internacional
do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
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Maristas
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