Brasileiro gosta de empreender por, pelo menos, três motivos: realização de um sonho, ter renda extra e por não gostar da ideia de trabalhar para outra pessoa. Com a pandemia, podemos colocar um quarto item nesse ranking: a necessidade de trabalhar por ter perdido o emprego durante a crise e se reinventar foi, e é ainda, uma questão de sobrevivência.
Prova disso é que de acordo com o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, quase 83% dos empreendedores nascentes na pandemia afirmam que a motivação para iniciar o empreendimento foi a de ganhar a vida porque os empregos são escassos. Isso fez a taxa de empreendedorismo por necessidade dobrar em relação ao ano anterior e chegar a 53,9%, perdendo apenas para o índice registrado em 2002.
Contudo, um fator limitante, muitas vezes, é conseguir os recursos necessários para tirar os planos do papel, o que faz que nem sempre seja uma tarefa fácil. Por outro lado, as opções de compra parcelada, como financiamento, deixam a desejar por suas altas taxas de juros, tornando-se um desafio gigantesco para muitos gestores.
Uma
maneira de abrir o próprio negócio de forma planejada é o consórcio.
Confira as seis dicas da Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios, fintech da
Embracon, de como o recurso pode ajudar a realizar esse sonho:
1.
Negociação flexível para abrir empresa - A flexibilidade
do consórcio, bem como o baixo nível de
burocracias, são fatores que favorecem os empreendedores brasileiros. Por
exemplo, os que querem comprar um imóvel comercial. O consórcio
permite que parte do valor da carta de crédito possa ser usada no pagamento de
materiais e de mão de obra para reformas no espaço, que certamente podem
acontecer. Além disso, é possível usar parte dos recursos adquiridos no consórcio para cobrir custos com o processo de
escrituração e o pagamento de impostos, como o Imposto sobre a Transmissão de
Bens e Imóveis (ITBI);
2.
Carta de crédito para abrir empresa - No consórcio,
a carta de crédito é considerada um pagamento à vista, assim, para quem quer
abrir empresa, tem a enorme vantagem do poder de negociação na hora de procurar,
por exemplo, pelo imóvel comercial ideal para concretizar os planos. A
versatilidade do consórcio torna tudo mais fácil, e
assim o empreendedor poderá escolher a melhor maneira de aplicar seus recursos,
seja na compra de um bem imobiliário ou na formação de capital de giro para a
empresa;
3.
Parcelas facilitadas - Criar um patrimônio é um processo que
deve ser feito passo a passo. Nesse sentido, o consórcio
é um facilitador que oferece a possibilidade de construir esse patrimônio a
médio e longo prazos por meio do pagamento de parcelas flexíveis. Esse é um
diferencial em relação às parcelas de um financiamento, onde os juros costumam
dificultar a construção de um patrimônio. A matemática é simples: quem compra ,
por exemplo, o primeiro imóvel, pagando três imóveis ao banco, deixou de
comprar dois. E pagar altos juros está fora de cogitação para quem quer começar
a construir seu patrimônio;
4.
Custos mais baixos para bens de grande valor - Bens
de grande valor são, sobretudo, casas, apartamentos, terrenos, carros, que, sem
dúvida, constituem a base de todo patrimônio. Um imóvel pode se tornar parte
integrante do seu patrimônio a custos bem mais baixos do que um financiamento
ou uma compra à vista pode oferecer. No momento, a compra de imóveis à
vista é algo mais raro, acontecendo com mais frequência somente quando tratamos
de uma troca de imóvel com uma pequena diferença de valor. De modo geral, para
o restante da população, a solução é o financiamento ou o consórcio.
Sabemos que os custos de um financiamento nem sempre são compatíveis com
a renda do brasileiro (basta considerar outros compromissos financeiros).
Independentemente do sistema de amortização escolhido (SAC, Price, SAM), os
custos do consórcio serão bem menores. O motivo
está diante da realidade de que o máximo que o consórcio
cobra é a taxa de administração, diluída ao longo de todo o prazo do plano.
5.
Segurança - O consórcio é um investimento
regulamentado pelo Banco Central e é importante certificar-se de que a
administradora está credenciada ao órgão para realizar o negócio. Devido à
desvalorização da poupança, o consórcio tornou-se a
maneira mais segura de poupar. O dinheiro fica guardado durante todo o
processo, passa por reajustes e, ao final, o consorciado recebe sua recompensa
na forma do bem almejado. Outra questão a considerar é que a carta contemplada,
porém não utilizada, fica em um fundo de investimento de curto prazo,
oferecendo rendimentos mensais.
6. Flexibilidade - Não há burocracia no momento da adesão. Durante o período de consórcio, você poderá até trocar de carta de crédito: caso sinta que as parcelas pesam demais em seu orçamento, a opção é uma carta de crédito mais barata, podendo até vendê-la para outro consorciado ou pessoa interessada. Após ser contemplado, você poderá escolher o bem que quiser dentro da categoria do grupo escolhido (imóvel ou veículo), optar por um modelo mais barato de carro ou mais caro (completando a diferença); ou, outra opção, comprar outro tipo de veículo no lugar de um carro. Da mesma maneira, com o consórcio de imóvel: poderá comprar casa, apartamento, terreno ou chácara, em qualquer local que escolher.
“São
muitas as opções do consórcio para estruturar um
negócio, como comprar um imóvel para sair do aluguel, construir e fazer
reformas, adquirir um veículo ou frota, comprar máquinas e equipamentos, entre
outras. Por isso, é importante planejamento e não ter medo de dar o primeiro
passo rumo ao negócio de sucesso”, diz Lorelay.
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