Elidecir Rodrigues Jacques, professor de Processos Gerenciais do ISAE Escola de Negócios, fala sobre as vantagens e riscos de segurança do PIX para redes varejistas
Sacar dinheiro no comércio
mais próximo será possível graças às novas funcionalidades do Pix, conhecidas
como Pix Saque e Pix Troco. A novidade, que estará disponível para adesão da
rede varejista a partir de novembro de 2021, não é obrigatória, mas garante
diversos benefícios para os comerciantes que optarem por ofertar os
serviços.
“Além de não haver custo para
o comerciante, os novos serviços surgem como um diferencial de mercado, podendo
atrair mais clientes para dentro do comércio”, aponta Elidecir Rodrigues
Jacques, servidor do Banco Central do Brasil e professor de Processos
Gerenciais no ISAE Escola de Negócios. Além disso, os estabelecimentos que
aderirem às novas funcionalidades Pix poderão receber de 25 a 95 centavos por
cada transação realizada, a depender do banco contratado para oferecer os
serviços.
Mas, se o cliente não paga
pela transação e o comerciante recebe por ela, quem paga ao comerciante? Os
bancos. “Ao remunerar os comerciantes pelo serviço, os bancos economizam com o
custo do transporte, com a guarda de cédulas e moedas e com a gestão do
numerário em si”, explica. Para ficar ainda melhor, a rede varejista não é
obrigada a ofertar os serviços a qualquer momento: é possível limitar o uso em
dias e horários convenientes ou definir um valor mínimo (ou máximo) de troco
permitido.
Em termos de segurança, o
especialista do ISAE explica que o risco é mínimo. “Observando a quantidade de
transações diárias com Pix e a segurança nas transações até o momento,
praticamente não há riscos de segurança”, diz. “Já a redução de numerário em
circulação no estabelecimento é extremamente positiva, pois com menos dinheiro
em espécie, menor a chance de um desfalque por subtração de valores”, completa
Elidecir Rodrigues Jacques.
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