Quem
acompanhou o documentário sobre Michael Schumacher no Netflix pôde conhecer alguns
detalhes até então desconhecidos da mídia sobre a vida e a carreira do
esportista. No entanto, o pouco que se sabe sobre a condição atual do piloto
foi comentado por sua esposa, Corinna: “Ele está diferente, mas está aqui”.
Situações
como essa do piloto alemão levam a crer que ele vive em um ambiente similar a
um hospital, recebendo cuidados médicos 24 horas por dia. Serviços como esse
não são raros, mas requer uma mudança na estrutura da casa da família que vai
receber o paciente. Conforme explica o empreiteiro Márcio Inverneiro, “o home
care é um serviço de suporte para pacientes que precisam de atenção especial,
mas não necessita de ficar por dias, meses ou anos no hospital. É uma forma de
fazer o acompanhamento médico em que a pessoa pode estar ao lado de sua
família”.
Sobre
a estrutura deste ambiente, ele recomenda que o paciente seja acomodado em um
local confortável: “Pode ser um quarto, mas o ideal é que ele seja amplo,
arejado, bem iluminado e que ofereça espaço para o conforto do paciente e das
pessoas que lhe farão o suporte ali”. Em alguns casos, Márcio observa que até
uma pequena reforma já vai atender a esses requisitos: “Dependendo do tamanho
do lote onde a pessoa mora, é até viável construir um cômodo extra ou ampliar
as paredes de um daqueles que já existem. É uma obra simples que vai
possibilitar o melhor atendimento para quem precisa”.
Dentro
daquela estrutura, o empreiteiro lembra que ela precisa dos mesmos equipamentos
como se fosse um hospital: “É preciso de uma estrutura que possibilite a
colocação do cilindro de oxigênio, uma cama hospitalar, um espaço para os
equipamentos de suporte, um armário para guardar os medicamentos, outro para
colocar a rouparia, e um espaço para que os profissionais, como o técnico de
enfermagem ou o médico possam transitar pelo ambiente. Assim o ambiente onde
aquela pessoa está instalada fica muito parecido com aquele que ela encontraria
em um hospital”.
No
entanto, não é um serviço barato. “Muitos planos de saúde ainda não cobrem esse
serviço, mas acredito que será algo mais comum nos próximos anos. Apesar de
tudo, é uma possibilidade que vai desafogar os hospitais e pode permitir que o
paciente tenha a sua família por perto, o que lhe vai dar um conforto e
bem-estar tão essenciais para o êxito de qualquer tratamento”. Mas, antes de
construir, o ideal é procurar os médicos, recomenda Márcio: “Não faça isso de
qualquer maneira. O ideal é ter uma avaliação do quadro do paciente e se seus
médicos estão de acordo com essa medida. Afinal, este é um assunto muito sério
e todos os riscos devem ser calculados antes de partir para essa ideia”,
completa.
MF
Press Global
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