quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Chegada do calor liga alerta para câncer de pele, que exige tratamento rápido

A primavera começou no último dia 22 de setembro, sinalizando oficialmente a abertura da temporada de calor no Brasil. Este é um período em que as pessoas ficam mais tempo expostas ao sol. Apesar disso, a grande maioria ainda resiste às recomendações médicas para que usem o protetor solar com mais freqüência, independente de estarem na rua, no trabalho, na praia ou na piscina.

O resultado é a proliferação das doenças de pele, de modo particular o câncer, que se tornou o mais comum no país – ele representa 30% do total de casos registrados, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O Espírito Santo mantém-se próximo dessa estimativa. No início de 2020, o INCA projetava para o Estado o surgimento de 3.690 novos casos de câncer de pele, algo próximo de 33% dos 11 mil novos registros de pacientes oncológicos previstos para o ano passado.

Ainda de acordo com o INCA, o câncer de pele mais comum é o não melanoma, que tem origem em outras células que não sejam as produtoras de melanina. Embora seja a forma mais branda da doença, ele provoca manchas que incomodam o paciente.

“Por ser uma enfermidade que decorre de um comportamento cultural do brasileiro, esse tipo de câncer de pele tem um poder de incidência maior, principalmente nos períodos mais quentes. Toda forma de proteção é recomendada para quem se expõe ao sol em maior intensidade”, avalia Rodrigo Felipe, presidente do Grupo First, conglomerado que mantém o plano de saúde You Saúde.


Prevenção


Em vista da necessidade de alarmar a população a prevenção acerca do câncer de pele, a You Saúde promoveu a distribuição de kits contendo protetores solar. A ação ocorreu em Vitória, capital do Espírito Santo. Cerca de 25 mil pessoas foram impactadas durante o mês de setembro em ações por toda grande Vitória.

O produto é importante neste momento porque ele impede que os raios solares UVA alcancem a derme (camada interna da pele), e impede que os raios UVB, atinjam a epiderme (a mais externa). A explicação para a eficácia é porque os raios que atingem o corpo encontram moléculas que absorvem a energia do sol. A ação do produto também varia de acordo com o fator de proteção solar (FPS), expressa por um número no rótulo. A aplicação de um filtro com FPS 80, por exemplo, permite que uma pessoa permaneça exposta ao sol por um período oito vezes maior sem que a pele fique avermelhada.

 

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