quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Cerca de 90% dos casos de mau hálito são gerados pela falta de higiene bucal

Cuidados simples indicados pelos cirurgiões-dentistas podem auxiliar no tratamento e prevenção da halitose


Uma das consequências da falta de cuidado com a saúde bucal é o mau hálito, também chamado de halitose. O problema atinge mais de 32% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas apresentam alteração no hálito, de acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA).

As pesquisas mostram que mais de 90% dos casos de mau hálito são de origem bucal. “Sendo assim, o cirurgião-dentista qualificado é essencial para o tratamento da halitose e deve ser o profissional de escolha quando houver este e outros problemas relacionados ao assunto”, explica a dra. Karyne Magalhães, presidente da ABHA.

O cirurgião-dentista Mário Sérgio Giorgi, membro da Comissão de Halitose do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), reforça que a  halitose não tem cura, mas tem tratamento. “Ao diagnosticar os fatores etiológicos da alteração no hálito, devemos instituir um tratamento individualizado”, afirma.

A principal dica para evitar o mau hálito é fazer a higiene oral com os instrumentos adequados – escova de dente, fio dental e raspador de língua – pelo menos três vezes ao dia, a fim de evitar o acúmulo de bactérias. Além disso, é importante manter a boca hidratada, preferencialmente com água.

De acordo com o dr. Mário Sérgio, uma boa alimentação – com a inclusão de frutas, como maçã e laranja, e folhas escuras, como couve e espinafre – ajuda a minimizar os efeitos da halitose. Ele esclarece, porém, que alguns alimentos podem despertar o mau hálito temporário, como é o caso da cebola e do alho.

“O consumo em excesso de bebidas alcoólicas também causa irritação e um aumento na descamação de células da mucosa bucal. Tudo isso contribui para a formação da saburra lingual potencializando o aparecimento do mau hálito, por isso é importante fazer o consumo moderado de determinados alimentos e bebidas”, alerta o cirurgião-dentista.

A halitose de origem extra-oral é menos comum e pode ocorrer devido a alterações no sistema digestivo, à presença de diabetes não controlada, ao uso de determinados medicamentos, a problemas pulmonares e intestinais, ao tabagismo, a longos períodos de jejum ou regime e também pela desidratação e problemas otorrinolaringológicos, como rinites, sinusites, amigdalites e faringite.

A halitose é uma condição anormal do hálito, ou seja, indica que o organismo está desequilibrado. O correto diagnóstico, feito por um cirurgião-dentista é essencial e deve ser realizado assim que se perceba alguma anormalidade. O tratamento precoce minimiza as chances do problema tornar-se crônico e, consequentemente, interferir no comportamento e gerar constrangimentos. 

 

 

Dr. Mário Sérgio - esclarece outras dúvidas sobre Halitose neste vídeo!

Clique aqui para assistir e baixar o vídeo  

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br

 

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