Cirurgião Plástico indica
medidas para evitar barbaridades na cirurgia que é considerada a mais difícil
da especialidade
Segundo o especialista Dr. Alan Landecker, referência
neste tipo de cirurgia, 80% dos procedimentos em sua clínica são correções
A cirurgia de
rinoplastia ganhou mais notoriedade com o advento da pandemia. No entanto, com
a maior quantidade de procedimentos cirúrgicos realizados, uma problemática
acaba por surgir: mais de 80% das operações realizadas pela Clínica Landecker,
referência nacional em rinoplastia, são de correções, isto é, ajustes de
operações mal-sucedidas.
Por esta razão,
o cirurgião plástico Dr. Alan Landecker, recomenda uma série de medidas e ações
para quem vai realizar a rinoplastia. São orientações sobre as boas práticas
cirúrgicas, e que os pacientes devem levar em conta antes de realizar o
procedimento.
Orientações para
as Boas Práticas Cirúrgicas de Rinoplastia
Escolha do
Profissional e Equipe - a primeira dica é escolher bem o profissional médico,
assim como a equipe que vai tomar a frente da cirurgia, “é fundamental escolher
um profissional muito experiente, tanto em estética, quanto na parte funcional.
É preciso ir além das questões de preço ou de resultados mostrados nas redes
sociais. Esse tipo de cirurgia plástica é considerado a mais difícil da
especialidade”, advertiu Landecker;
Tratamento
Artesanal e Importância de instrumentos impecáveis - outro pormenor importante,
é o tratamento, considerado pela classe médica de cirurgiões plásticos, como
“Artesanal”. De acordo com o médico, esse tratamento contempla um alto nível de
especialização da equipe e do cirurgião plástico; realização de procedimentos
em hospitais de referência; emprego de tecnologia de ponta (pré e
pós-operatório); kits especiais com material audiovisual para a recuperação da
cirurgia; manutenção periódica dos equipamentos e instrumentos de trabalho
(tudo deve estar impecável, isto é, passar por um rigoroso processo de limpeza
e esterilização antes e após o procedimento); acompanhamento por três anos
seguintes à operação, entre outros detalhes. É preciso levar em conta que a
clínica não realize estes procedimentos por atacado e adote uma política de
menor volume cirúrgico;
Curativos e
Tecnologias para recuperação – na fase pós-cirúrgica, é fundamental atentar
para os curativos, uma vez que estes dispositivos mantém as estruturas
imobilizadas até que sejam fixadas pelo organismo. “Trata-se de uma etapa
crucial da cirurgia e marca o início da jornada do pós-operatório para que a
cicatrização ocorra de forma mais guiada. Na rinoplastia, o primeiro curativo é
removido após sete dias. Já o segundo (a esparadrapagem) após 14 dias. Os
pontos são retirados de sete a 14 dias após a cirurgia”, recomenda o
cirurgião-plástico. Neste período, é preciso atentar para a capacitação de
enfermeiros e médicos que podem manipular os curativos. Há também, nesta fase,
a recomendação no uso de tecnologias coadjuvantes à recuperação do
paciente.
“Infelizmente,
muitas pessoas comentam que a intervenção anterior no nariz havia sido feita
por um médico que tem “lista de espera” e realiza várias rinoplastias por dia.
Isso é um perigo e demonstra a grave situação do cenário atual do país, onde o
que era para ser uma experiência positiva ao paciente se transforma em um
pesadelo”, conclui Landecker.
Dr Alan Landecker - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
(SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da
(Sociedade Internacional de Rinoplastia) com cerca de 15 anos de experiência. É
formado em medicina e cirurgia geral pela Universidade de São Paulo (FMUSP)
CRM-SP 87043 e em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro e Clínica Ivo Pintanguy. Especialista em rinoplastia estruturada
primária e secundária (Rhinoplasty Fellow) pela University of Texas
Southwestern em Dallas, Texas, EUA, sob o Dr. Jack P. Gunter.
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