De acordo com o
urologista, algumas condições de saúde, quando não são tratadas, podem
ocasionar a disfunção erétil grave, o que leva a necessidade da colocação da
prótese peniana.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia
(SBU), metade dos homens acima dos 40 anos apresentam queixas sobre a ereção.
Por mais que, graças aos avanços da medicina, haja diversas opções de
medicamentos ou injeções para facilitar esse processo, nem todos os homens
respondem a esses remédios, alguns não podem tomá-los ou não toleram os seus
efeitos colaterais.
Em casos como esses, a prótese peniana pode ser uma
alternativa. Trata-se de um tipo de tratamento cirúrgico seguro e eficaz no
qual é colocado um implante no interior do pênis para substituir os corpos
cavernosos, principais agentes do processo de ereção.“ Ela é indicada, em sua
maioria, para pacientes com disfunção erétil grave, que possuem a circulação
sanguínea para o pênis ou o mecanismo de manutenção da ereção comprometidos”
afirma o urologista Leonardo Lins, doutor em urologia pela Faculdade de
Medicina do ABC e titular da Sociedade Brasileira de Urologia.
Existem algumas condições de saúde que, se não
tratadas, podem ocasionar a disfunção erétil grave, o que leva a prótese
peniana ser a opção de tratamento mais eficaz. “Doenças cardiovasculares,
diabetes, colesterol alto, obesidade ou até mesmo pacientes que foram
submetidos a cirurgia ou radioterapia para controle de câncer de próstata,
podem precisar da colocação de prótese peniana, dependendo do quadro do
indivíduo", explica o urologista.
Além destes, há outros fatores que podem resultar
na necessidade do implante, como casos graves de doença de Peyronie
(enfermidade que provoca uma curvatura peniana adquirida que impede a
penetração) e os casos de seqüela pós priapismo (ereção dolorosa, maior que 4
horas, que provoca uma fibrose da estrutura interna do pênis). “Alguns hábitos
comportamentais também contribuem para um possível quadro de disfunção erétil
grave", comenta o Dr. Leonardo Lins.
É importante lembrar que, diferente do que muitos
acreditam, a prótese peniana não deixará o pênis maior do que ele naturalmente
é, e a decisão de realizar esse procedimento cirúrgico deve ser tomada em
conjunto com o urologista.
Dr. Leonardo Lins - Urologista - Título de especialista pela Sociedade Brasileira
de Urologia e também é assistente da disciplina de urologia da FMABC. Atua há
mais de 10 anos com cirurgião urológico nos principais hospitais de São Paulo.É
membro da Sociedade Americana de Urologia (AUA) e da Sociedade Internacional de
Medicina Sexual, e é Fellow do Comitê Europeu de Medicina Sexual (2020).
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