sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Pesquisa da Repom aponta que 60% das caminhoneiras já realizaram acompanhamento psicológico

Entre os homens, apenas 25% relataram o mesmo. Mulheres representam 39% dos caminhoneiros que responderam à pesquisa


Um levantamento da Repom, marca da Edenred Brasil especialista em soluções de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, realizado em maio de 2021, com mais de 340 caminhoneiros usuários do cartão Repom, mostrou que 60% das mulheres que responderam à pesquisa já realizaram algum acompanhamento psicológico. No caso dos homens, a taxa é de 25%.

As caminhoneiras correspondem a 39% dos respondentes do levantamento da Repom. 22% delas trabalham de forma autônoma, taxa que entre os homens representa 45%. Entre as 60% que afirmaram ter buscado apoio profissional para o cuidado com a saúde mental, apenas 3% o fizeram durante a pandemia de covid-19. Os demais 27% realizaram o acompanhamento há mais de três anos. Entre os homens, 4% recorreram a psicólogos durante a crise sanitária no País.

“Os trabalhadores das estradas, muitas vezes, passam dias sem ver familiares ou amigos próximos. Esse distanciamento, que muitos de nós passamos a enfrentar por conta da pandemia, tem impactos sobre a saúde mental. É importante estarmos atentos para que todos tenham acesso a métodos preventivos e de tratamento que prezem pela saúde desses profissionais e garantam maior segurança nas estradas. Na Repom, queremos que nossas soluções facilitem a vida de caminhoneiros e caminhoneiras, e os apoiem em suas jornadas. Com o Clube da Estrada Repom, queremos também que eles se sintam acolhidos e cuidados”, afirma Andrea Beatrix, Diretora de Benefícios aos Caminhoneiros da Repom.

Desde sua abertura, há oito anos, o Clube da Estrada Repom, maior plataforma de relacionamento com os caminhoneiros no País, já recebeu mais de 650 mil visitas em busca de cuidado e descompressão. Em 2020, foram 130 mil visitantes e 10 mil atendimentos de enfermagem realizados para os trabalhadores da estrada.

Outro dado apontado pelo levantamento da Repom é que 45% das mulheres que trabalham nas estradas têm algum problema crônico de saúde, como diabetes, pressão alta, asma, entre outros. Já 28% dos homens afirmam estar nessas condições.

Em relação ao sentimento que os profissionais carregam para as estradas, 45% das pessoas que responderam à pesquisa dizem estar esperançosos, ou seja, acreditam que o cenário pode melhorar em breve. Entre as mulheres, a taxa é de 30%. Outro sentimento apontado por um volume maior de caminhoneiros foi a indiferença, presente para 20% dos respondentes – e 36% das mulheres.

“Vale destacar que esses profissionais são e foram de grande importância ao longo desses mais de um ano e meio de pandemia, ao garantirem o fornecimento de produtos essenciais para o funcionamento dos mais diferentes setores da sociedade”, destaca Beatrix.

A Repom intermedia mais de 30 milhões de transações por ano, com mais de 1 milhão de caminhoneiros utilizando suas soluções. Com mais de 28 anos de experiência no mercado rodoviário, reúne um portfólio completo de soluções para toda a cadeia logística, com foco em frota pesada, seja ela própria ou terceirizada, resultando em ganho de tempo para a indústria, transportador e caminhoneiro. 

 

 

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