Vacinação
faz otimismo, que já era alto no primeiro trimestre, crescer mais três pontos
percentuais. Avanço maior foi na disposição em retomar investimentos e tomar
mais crédito
O otimismo dos pequenos
e microempresários brasileiros em relação à retomada da economia seguiu
crescendo no segundo trimestre, em relação ao nível verificado após os três
primeiros meses do ano, segundo pesquisa realizada pela empresa de inteligência
analítica Boa Vista. 60% dos entrevistados afirmaram estar com perspectivas
mais positivas agora do que estavam naquele período, enquanto 40% disseram
estar pouco ou nada otimistas. O avanço do programa de vacinação é o motivo
apontado por 80% daqueles que se consideram otimistas, enquanto os demais
atribuem este sentimento à melhora gradativa da economia no país.
O nível de otimismo
verificado agora é pouco maior do que o observado em sondagem realizada pela
Boa Vista no término do primeiro trimestre, quando 57% dos empresários já
demonstravam mais otimismo do que em relação ao quarto trimestre de 2020, ainda
que o programa de vacinação estivesse apenas no início.
“Além de ser eficiente
para proteger a saúde da população, o programa de imunização também traz
efeitos para a economia como um todo, permitindo que seja acelerado o ritmo de
reabertura do comércio e reaquecimento dos negócios. Os empresários estão
percebendo isso no dia a dia, com aumento da demanda e necessidade de realizar
contratações e investimentos, por exemplo”, afirma Flávio Calife,
economista-chefe da Boa Vista.
Apesar de a elevação no
nível de otimismo ter sido pequena (três pontos percentuais) em relação ao já
elevado indicador do primeiro trimestre, a melhora nas expectativas se
configura mais apropriadamente quando se analisa a disposição dos empresários
em tomar riscos. Entre aqueles que se dizem otimistas, 58% pretendem fazer
investimentos nos próximos meses. Este percentual é superior ao registrado no
trimestre anterior, quando apenas 37% pretendiam fazer novos aportes em seus
negócios. É maior também em relação ao verificado no segundo trimestre de 2020,
quando apenas 24% se diziam otimistas para investir, influenciados pelos
primeiros sinais da crise econômica provocada pela pandemia.
Considerando o grupo de
58% dos empresários que mencionaram ter intenção de fazer novos investimentos,
quando o assunto é investir em tecnologias e produtos, 60% pretendem investir
mais nessa área. Já na área de investimento em pessoas (contratações e
programas de treinamento profissional), são 54% que aumentarão os investimentos
nesse campo. No encerramento do primeiro trimestre, 48% pretendiam aumentar
aportes em novas tecnologias e produtos e apenas 31% demonstravam disposição
para contratar e treinar seus colaboradores.
A pesquisa também buscou
avaliar a perspectiva em relação ao faturamento das empresas, e constatou que
62% dos entrevistados preveem crescimento do faturamento até o final de 2021,
enquanto que no fim do primeiro trimestre apenas 40% esperavam aumentar este
indicador.
Em paralelo à disposição
para investir para gerar crescimento e a perspectiva de melhora nos resultados
financeiros, 40% dos empresários esperam uma diminuição no nível de
endividamento, índice que registrava 31% no fim do primeiro trimestre e 23% no
segundo trimestre do ano passado.
Todo esse contexto
também pode influenciar o mercado de crédito. Em linha com os anseios por
melhorias rápidas nos negócios e confiantes na retomada da economia, 51% dos
empresários ouvidos pela Boa Vista afirmam que contratarão crédito. 40% deles
com intuito de aumentar o capital de giro, o que era apontado por apenas 26% no
primeiro trimestre do ano e 34% no segundo trimestre de 2020. Outros 21%
declararam que irão contratar crédito para pagar dívidas já contraídas, contra
40% no primeiro trimestre do ano e 43% no segundo trimestre de 2020.
Metodologia
A pesquisa realizada
pela Boa Vista foi feita por meio de entrevistas online, entre maio e junho.
Contou com a participação de aproximadamente 500 empresários de todas as
regiões do país, a maioria composta por representantes dos setores de Comércio
e de Serviços. Entre os ouvidos, 94% são pequenos e microempresários. A margem
de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de
confiança é de 90%.
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Boa
Vista
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