Anúncio da parceria com a farmacêutica brasileira Eurofarma é mais um passo para reforçar o complexo industrial de saúde no país
Mais de 100 milhões de doses de
vacinas Covid-19 produzidas no Brasil por ano: essa é a capacidade que terá a
fábrica da Pfizer/BioNTech em parceria com a farmacêutica Eurofarma. O anúncio
da assinatura da carta de intenção entre as duas empresas foi feito nesta
quinta-feira (26) e os detalhes foram divulgados durante uma coletiva no
Ministério da Saúde.
A produção nacional de vacinas é um
passo importante para o fortalecimento do complexo industrial de saúde e vai
reforçar ainda mais o Programa Nacional de Imunizações (PNI). A expectativa dos
laboratórios é que a produção comece em 2022.
"Hoje é um dia histórico para
nós. Isso representa uma esperança para o povo brasileiro. Essa iniciativa vai
reforçar ainda mais o nosso Programa Nacional de Imunizações que já vem
vacinando milhões de brasileiros por dia, além de fortalecer o complexo
industrial da saúde no Brasil. Seguiremos sendo um bom exemplo para o mundo no
enfrentamento à Covid-19", reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Para agilizar a produção, as
atividades de transferência de tecnologia, o desenvolvimento no local e a
instalação de equipamentos começam de forma imediata. A farmacêutica realizará
as atividades seguindo os padrões globais da Pfizer e da BioNTech para produção
de vacinas Covid-19, que se estende por quatro continentes e inclui mais de 20
instalações pelo mundo.
"Até esta semana, entregamos
mais de 50 milhões de vacinas Pfizer ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
E até o final de setembro mais 50 milhões. E, hoje, mais um passo importante. Esperamos
que por meio dessa iniciativa podemos ampliar o nosso trabalho no combate à
pandemia. Com a produção no Brasil, conseguiremos produzir mais de 100 milhões
de doses por ano. Estamos honrados em colocar a nossa expertise nesse
projeto", afirmou a presidente da Pfizer Brasil, Marta Díez.
Entre os requisitos exigidos pela
Pfizer e BioNTech para a escolha de farmacêuticas, como a Eurofarma, estão a
qualidade, conformidade, histórico de segurança, capacidade técnica,
disponibilidade de capacidade, funcionários altamente treinados, habilidades de
gerenciamento de projeto e compromisso em trabalhar com flexibilidade por meio
de um programa acelerado.
Até o momento, a Pfizer/BioNTech
enviou mais de 1,3 bilhão de doses da vacina Covid-19 para mais de 120 países e
territórios em todas as regiões do mundo. Desde o começo da campanha nacional
de vacinação, 45,9 milhões de doses já foram entregues e distribuídas pelo
Ministério da Saúde para o todo o Brasil.
"Nosso propósito sempre foi
buscar o acesso justo e equitativo para a nossa vacina. Acreditamos que essa é
uma responsabilidade coletiva. É através da colaboração que vamos conseguir
isso. Essa carta de intenção vai nos permitir o acesso justo e equitativo à
vacina tanto para a população brasileira como para a população da América
Latina", ressaltou o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos
Murillo.
Na previsão de entregas divulgada
nesta quinta-feira (26), a Pfizer deve fechar o mês de agosto com 26,2 milhões
de doses e mais 44,5 milhões em setembro entregues ao Ministério da Saúde,
acelerando ainda mais a campanha de imunização contra a Covid-19 que já vacinou
mais de 126 milhões de brasileiros com a primeira dose.
"Hoje, estamos chegando a 223
milhões de doses distribuídas e 184 milhões de doses aplicadas. Isso demonstra
a vontade do presidente Jair Bolsonaro de levar imunização para todos os brasileiros.
Toda a população que foi imunizada até o momento foi fruto do trabalho do
Ministério da Saúde e da determinação do nosso Presidente. Quero agradecer
ainda à Eurofarma e à Pfizer/BioNTech por confiar no Brasil para produção de
vacinas e, posteriormente, a distribuição de doses aos países da América
Latina", afirmou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Fernando
Brito
Ministério da Saúde
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