quinta-feira, 29 de julho de 2021

Qualidade do sono pode interferir na imunização contra Covid-19

Além de impactar diretamente no metabolismo e contribuir para a prevenção de doenças, dormir bem pode agir também na resposta do corpo em relação à vacinação

 

Dormir bem está diretamente ligado ao bom funcionamento do organismo. Ter uma noite de sono com qualidade contribui para a melhora do metabolismo, promove disposição e ajuda a prevenir doenças crônicas. Porém, em tempos de pandemia, é cada vez mais difícil manter um hábito tão importante, tanto para a saúde física como a mental. A questão ganha ainda mais importância quando entendemos que uma boa noite de sono pode impactar diretamente na capacidade do corpo humano reagir à imunização contra a Covid-19.

De acordo com a revista médica Lancet, a duração do sono no momento da vacinação contra infecções virais pode afetar a resposta imunológica. Embora não tenha uma conclusão clara em relação à resposta dos imunizantes contra o novo coronavírus, a publicação afirma que estender a duração de sono na noite da imunização pode "ajudar a garantir uma resposta adequada às vacinas e contribuir para reduzir a incidência de doença grave nessas pessoas". Já a publicação Springer Nature Switzerland, no artigo "Advice for COVID-19 vaccination: get some sleep", diz que estabelecer uma rotina de sono - incluindo a atenção com ambiente de repouso, exposição à luz, e o não consumo de álcool e cafeína antes de dormir - pode reduzir a propagação global da Covid-19.

Corona-insônia - Se por um lado a qualidade do sono pode impactar na reação do corpo em relação aos imunizantes, por outro a privação dele durante a pandemia acarretou no fenômeno global denominado corona-insônia. Fatores como meses de distanciamento social, medo do contágio, morte de pessoas próximas em razão da doença, confusão entre os limites da vida pessoal e profissional são alguns dos fatores que abalaram o sono no Brasil e no mundo.

Um estudo da Royal Philips, empresa de tecnologia da saúde, aponta que 74% dos brasileiros entrevistados afirmam ter adquirido problemas de sono desde o anúncio do surgimento da Covid-19, no início de 2020. Entre os participantes da pesquisa, 50% acreditam que o novo coronavírus impactou diretamente a qualidade do seu sono.

"Tenho sofrido com uma tempestade de emoções e ansiedade desde que a pandemia começou. Meu sono piorou bastante, tive insônia pela primeira vez na vida", afirma Leo Young. De acordo com o chef de cozinha, alguns hábitos ajudaram a promover a higiene do sono e garantir o descanso tão necessário para o corpo e para mente. "Quem sofre de algum distúrbio do sono deve procurar auxílio médico. Porém, existem diversas práticas que podem auxiliar no repouso, como se desconectar do celular e da TV uma hora antes de dormir e evitar tomar café após as 17 horas", comenta Melissa Dias, farmacêutica e gerente da Weleda. Melissa sinaliza outras medidas que podem proporcionar um sono com mais qualidade:

1. Não praticar exercícios físicos pesados após 20h

2. Jantar até 2h antes de dormir e evitar alimentos pesados

3. Ouvir músicas relaxantes ou sons da natureza

4. Banho em temperatura agradável antes de dormir

5. Evitar assuntos de trabalho na cama

6. Manter o quarto escuro para auxiliar a produção de melatonina natural do organismo

Para quem é adepto a métodos naturais, há no mercado produtos que podem auxiliar nesse processo, como é o caso do Ansiodoron, da Weleda. O medicamento antroposófico possui fórmula e processo únicos, criados para restaurar o equilíbrio da vida melhorando o sono . Líder na categoria de naturais da ABRAFARMA Sudeste, sua composição de três ingredientes naturais exclusivos como Avena sativa, Passiflora alata e Valeriana officinalis, que agem nos sistemas metabólico, neuro-sensorial e rítmico, proporcionando relaxamento, melhorando a taxa respiratória e induzindo o sono. Dessa forma, ocorre a diminuição de ondas cerebrais, proporcionando o relaxamento necessário para o usuário dormir bem, e acordar disposto no dia seguinte.


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