Dois
grandes nomes das Olimpíadas de Tóquio 2021 tiveram coragem de expor questões
delicadas sobre saúde mental em esportes de alta performance. A ginasta
americana Simone Biles e a tenista japonesa Naomi Osaka decidiram por não
continuar a competir para cuidar da saúde mental.
Níveis
muito elevados de expectativa e cobrança, como é o que ocorre em competições de
nível internacional, são um terreno fértil para o aparecimento de ansiedade,
depressão e outros transtornos mentais. Por isso que momentos como esse
aumentam as discussões sobre as chamadas habilidades socioemocionais, capazes
de ajudar o ser humano a identificar e controlar suas emoções.
"A pressão por ter sempre um excelente desempenho pode
provocar alterações na saúde mental e, por isso, muitas vezes acaba sendo
difícil para os profissionais esportivos", avalia o
psiquiatra e um dos fundadores do Programa Semente, Celso Lopes de Souza.
Ele
também chama a atenção para o debate que precisa ser feito nas escolas para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais como
regulação das emoções, autocontrole e autoconhecimento, que são poderosos
instrumentos de transformação para uma vida mais saudável.
Celso - médico pela
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com Título de Especialista em
psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria. É o idealizados do
Programa Semente: um programa estruturado de Habilidades Socioemocionais
utilizado por mais de 45 mil estudantes em todo o Brasil. Atua na área de
educação há mais de vinte anos, sendo autor de grandes Sistemas de Ensino e de
livros didáticos pelas Editoras Scipione e Leya.
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