Segundo a The
Insiders, responsável pelo levantamento,as pessoas sentem-se mais seguras ao
decidir uma compra quando há indicação de pessoas próximas
O instagram é, de longe, uma das plataformas
sociais com maior taxa de engajamento. E pudera: une fotos, vídeos, textos e
música. Para quem quer vender ou fazer negócios, a rede pode e deve ser usada
como vitrine. Mas, ao associar a plataforma com negócios, logo se imagina em
grandes digital influencers e celebridades representando a marca; o que, de
fato, pode ocorrer. O que é preciso analisar, a tiracolo, é o quanto essas
pessoas, com milhões de seguidores, cumprem o papel de entregar performance em
engajamento e vendas.
A The Insiders, empresa de marketing que conecta
marcas a pessoas reais, revelou em pesquisa recente que 89% dos entrevistados
consideram a opinião de amigos e familiares de grande importância na hora de
decidir o que dar de presente no Dia dos Namorados e 45% disseram que usam o
instagram de pessoas próximas como fonte de inspiração real no ambiente online.
Os dados foram compilados entre os dias 17 e 24 de maio, com quatro mil
pessoas, e revelam também que, para um momento tão pessoal, como a próxima
data, 97% consideram presentear o parceiro com uma experiência e 87% dão
importância para presentes que ambos possam usufruir.
As marcas precisam avaliar suas estratégias e
investir em quem, mais do que estar alinhado com seus valores, consiga reverter
em vendas e se posicionar no mercado. “Diante do que temos hoje, apostar em
pessoas reais, que transmitem suas opiniões de forma sincera, conta muito ao
internauta. Ações com envolvem celebridades podem dar um tom mais de comercial
e persuasão, o que, para as pessoas comuns, não representa o que elas são. É
preciso, cada vez mais, se aproximar do público e nada melhor do que pessoas
reais falando com pessoas reais”, afirma Joel Amorim, diretor da The Insiders.
Para o executivo, dados como esses revelam a
importância de se repensar o posicionamento que as empresas adotam, sobretudo
em grandes datas de varejo. “Desde o início da pandemia, o comércio online
cresceu exponencialmente e se manterá assim, já que representa maior conforto e
praticidade. E, assim como as compras já estão digitalizadas, a forma como as
pessoas se informam também está. As marcas precisam estar no ambiente online e
sendo assertivas em suas estratégias. Estar por estar ou sem um bom
direcionamento é um baixo retorno sobre investimento. Essa expertise precisa se
fazer presente”, conclui Amorim. Na pesquisa, 81% dos entrevistados pretendem
fazer compras online e 88% afirmam que as informações, juntamente às avaliações
de usuários, são levadas em consideração na hora de escolher de qual fonte
comprar.
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