Segundo relatório da XP Investimentos a expectativa é que o varejo digital cresça em 2021 acima de 32% no Brasil, seguindo a linha de recordes históricos que ocorreu no setor em 2020 por conta da Covid-19.
Algumas explicações para esse
crescimento e otimismo do setor é que no Brasil não existe apenas uma empresa
dominante, como na China com o Alibaba. Aqui, temos uma diversidade enorme de
empresas, de grande e pequeno porte. Por exemplo, a taxa de penetração das
vendas online ficou em 9% em 2020. Tendo esse dado em mente, podemos concluir
que ainda há um grande espaço a ser explorado.
Em 2020 o segmento que mais
se destacou, sem dúvida, foi o de eletrônicos, que foi responsável por um
quarto das vendas, isso significa que de cada 100 vendas, 25 foram desse segmento.
Um destaque especial para os jogos que respondeu por 19% das vendas desse
segmento.
Uma grande inovação que o
setor passou a utilizar no ano passado e também contribuiu para o crescimento
do setor, segundo o relatório, foram os serviços financeiros e cashbacks, que
são os serviços financeiros oferecidos pelas empresas, para facilitar o
pagamento e o recebimento das transações realizadas nas plataformas online.
Uma grande tendência para
esse setor é o seu formando figital que
é um conjunto de estratégias de omnichannel para integrar os canais
físico/digital. Com a vacina sendo disponibilizada esse formato só tende a
aumentar. A experiência de compra na loja física sempre vai existir, agora, o
desafio das empresas é alinhar essa experiência ao digital, para se adaptar a
esse novo tipo de cliente que passou pela experiência da Covid-19.
Elizeu Barroso Alves - coordenador dos cursos de Gestão Comercial e Varejo Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.
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